A notícia chegou com uma crueldade pesada, por inesperada, mas, acima de tudo, pelo seu tão pesado golpe de injustiça e provocou uma violenta consternação entre os vilacovenses
Morreu a namorada do Bruno, dizia-se, e havia um ar de incredulidade pela quase inverosimilhança do acontecimento.
Mas, a notícia foi mesmo uma realidade.
A jovem Andreia, natural da freguesia de Lagares da Beira, onde residia, de vinte e muitos poucos anos, entrou em Vila Cova, pela mão do namorado, o Bruno Santos.
Ganhou a simpatia de todos, mesmo que só uma reduzida parte da população a tivesse contactado pessoalmente.
Percebia-se, no par de namorados, uma cumplicidade e um amor sempre crescentes.
A vida, com este ato fatal, foi mesmo madrasta para a Andreia.
Ainda hoje o Provedor da Santa Casa tinha nas mãos documentos, que ainda assinou, requisitados pela burocracia, para admissão temporária da Andreia na Instituição.
Todos, na Santa Casa, a aguardávamos com grandes expectativas, porque lhe sabíamos das suas simpatia e competência.
Em vão. Mas, não vamos esquecer a Andreia. Vai continuar entre nós.
À Família as nossas sentidas condolências.
Ao Bruno um grande e muito amigo abraço de solidariedade.