Do Rouxinol de Pomares, pela escrita de António Silva (olá amigo!), retirámos a seguinte peça:
Este é daqueles post's que so vê luz do dia porque contem uma história própria da nossa interioridade, à qual como se não bastasse temos que lhe acrescentar um pouco de surrealismo, daquele que de repente nos salta de uma qualquer borda de estrada...
Ora vamos lá então à historieta:
Ia aqui o pacato cidadão "Rouxinol de Pomares" com a família, a caminho de Côja, que forçosamente tem que passar por Vila Cova de Alva, como também para a sede de concelho. Esta semana fiz várias vezes o trajecto. Sabe-se que a via que atravessa Vila Cova de Alva é estreita e actualmente encontra-se em obras. Normal, dirão vocês. Acontece que a sinalização indica que o transito pode estar sujeito a demora. Normal, dirão vocês. E eu também acho normal. As obras são precisas e são bem vindas. É uma questão de bom senso. A sinalética pelo que observei na altura aponta para a proibição de exceder 30 Km hora. Por bom senso circulei muito abaixo do recomendado. A 30 é acidente pela certa!!! O que eu achei estranho é que no inicio e no final não houvesse sinalização condizente pela utilização de uma só via, muito estreita por sinal, como se encontra por esse Portugal fora quando há obras idênticas. Nem um simples empregado com sinalética convencional a ordenar o transito. Um desrespeito completo por quem circula na via publica e tem direito a circular em segurança. Na ausência de sinalética, compreendemos que nem sempre é possível, mas manda a boa educação e o respeito pelo proximo e pela segurança de que quem é responsável pela obra ajudar a circular os pacientes condutores e utentes da via para poderem passar em segurança. Nada disto aconteceu. Porque já tinha por lá passado por várias vezes e vendo a dificuldade e o perigo em que circulava e porque estava parado perante a passividade dos operadores das grandes maquinas que circulavam em todos os sentidos e sem qualquer ordem, peguei na máquina e registei o momento. Eis que me sai ao caminho um senhor que me tenta proibir de tirar fotografias, que me insulta, e num acto de puro histerismo e de intimidação pega num telemóvel e me aponta para dentro do meu automóvel e diz que também me vai tirar uma fotografia...
Obviamente que já não me intimido facilmente, e como sou educado não retorqui aos insultos, entrei no meu veículo e aguardei pacientemente até poder circular com o mínimo de segurança, mas sem a visibilidade suficiente para o poder fazer. O acto nervoso do senhor que se encontra na primeira foto vestido de castanho perante a presença de uma máquina fotográfica é prova que algo não está nas normas devidas...
Ao Municipio de Arganil, pede-se que fiscalize as empreitadas quanto à forma como decorrem...e às nossas forças de segurança que sabemos que não podem estar em todo o lado, passem quando poderem por Vila Cova e vejam se os utentes podem circular em segurança naquelas condições.
Eu compreendo por ser nesta pacatez da nossa interioridade, porque se fosse noutro lado já tinha havido taram-tam-tam...
Um abraço para os Vilaconvenses, nossos cordiais vizinhos e amigos.