publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 29 Dezembro , 2011, 22:39
 

Era o sino da aldeia. Recordo-lhe as funções. Anunciava cultos, tristezas e alegrias, badalava horas, toadas das trindades, verdadeiros hinos na rusticidade dos tempos.

 

Depois, para sempre, calou-se.

 

Claro, outros são os tempos. Ao toque acústico impõe-se a sineta tecnológica, os altifalantes.

 

Entretanto, já não tardam as horas do novo ano. Via “tv” para muitos. Panelas que batem, vozes, foguetes, barulho.

 

"Um Novo Ano de Saúde e Paz", diziam meus avós nos tempos do velho sino.

 

"Saúde e Paz", há quem continue a dizer. Só que mal os oiço. O mundo, hoje, é mais ruído.

 

Nuno Espinal


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