Na Missa do Dia de Natal, em Vila Cova, há cerca de dez anos, a Igreja estava repleta. Mas, de ano para ano, nota-se menos gente. Ontem, Sábado, a Matriz, nem metade dos seus lugares tinha preenchidos.
Perda ou afrouxamento de fé? Não é por aí que interpretamos. Antes cremos serem duas as principais razões. Perda e envelhecimento da população de Vila Cova e ausência de muitos “lisboetas”, que nesta altura davam um salto até à “terra” para confraternizarem com as famílias.
De resto, neste Natal, tudo dentro da normalidade, até os rotineiros comentários de que “o tempo passa a correr”.
“Daqui ao Natal do ano que vem é um pulinho”, houve quem dissesse.
“E que estejamos cá todos, com saúde”, houve quem respondesse.
“E que assim seja” diremos todos.
Nuno Espinal