Como é do conhecimento geral, a água, conjuntamente com o ar, é um dos bens essenciais dos quais o Homem não pode prescindir.
Ainda que este recurso natural cubra 2/3 da superfície terrestre não deixa de ser um bem escasso, devido fundamentalmente a dois factores: desigual distribuição geográfica e relativa escassez de água doce acessível para consumo humano.
Não deixa de ser sintomático que, de toda a água que existe na Terra, apenas 3% é doce e desta nem toda é directamente utilizável.
Ora, de toda a água doce existente na Terra, uma grande parte (79%), encontra-se solidificada em glaciares, estando 20% no subsolo e apenas 1% acessível ao consumo.
Desta forma, considera-se que, de toda a água, apenas 0,03 % está facilmente acessível ao consumo humano.
Estes dados, extraídos de um artigo da Dra. Sandra Caeiro (in Grandes Problemas Ambientais) não deixam de ser apelativos á necessidade de consciencialização do homem do grande valor que a água representa e da necessidade da sua preservação.
Ora, a pressão que o homem exerce sobre a água tem conduzido à sua afectação não só em termos quantitativos mas também qualitativos.
É este segundo factor, fundamentalmente, que veio a afectar o Rio Alva, já que de há uns vinte anos para cá foram-se sentido alguns danos na qualidade das suas águas.
Contudo, a criação de ETARES nas várias povoações que se sucedem nas margens do rio serão um contributo importante para a inversão desta tendência.
É assim que se saúda a construção próxima da ETAR