Segundo a revista Visão, o Conselho de Ministros aprovou reforço das medidas de testagem para a região da Grande Lisboa, que se junta a outros 6 concelhos numa situação de alerta. Ministra da Presidência confirmou ainda que estado de calamidade será prolongado até 13 de junho.
A incidência de casos por cem mil habitantes a 14 dias subiu na capital e o Governo colocou o município em alerta, numa lista onde figuram ainda os concelhos de Tavira, Vila do Bispo, Vila Nova de Paiva, Chamusca, Salvaterra de Magos e Vale de Cambra. Caso continuem a passar a fasquia dos 120 casos de Covid-19 por cem mil habitantes, na próxima semana, poderão juntar-se aos quatro concelhos do País que não acompanham o passo nacional do plano de desconfinamento.
Esta quinta-feira, o Conselho de Ministros só deu luz verde a Lamego para avançar no desconfinamento. Para trás ficam: Arganil (sujeito às regras de 5 de abril); Golegã, Montalegre e Odemira (sujeitos às regras de 19 de abril).
A situação de calamidade foi prolongada e estará em vigor até, pelo menos, dia 13 de junho às 23h59. Já sobre uma eventual alteração nos critérios em que se baseiam as decisões políticas, esta foi remetida para depois da reunião no Infarmed, que esta sexta-feira, mais uma vez, juntará especialistas, políticos e parceiros sociais. Mas, a matriz de risco foi, na opinião de Mariana Vieira da Silva, uma “solução que trouxe bons resultados”.
Como já foi referido, para Arganil aplicam-se as regras da 2.ª fase do desconfinamento (5 de abril). Ou seja, podem estar abertas lojas até 200 m2 com porta para a rua e feiras e mercados por decisão da Câmara. As mesas das esplanadas estão limitadas a 4 pessoas, no máximo. Praticar desporto? Só de baixo risco e os ginásios não podem ter aulas de grupo.