Dir-se-á que, nesta altura da vida, os utentes da Santa Casa, quase todos com mais de 80 anos, estão alheios a estes acontecimentos: dia dos namorados e carnaval.
É bem verdade que é quase assim.
Mas, motivem-nos na busca de recordações e ei-los a soltar memórias, algumas muito significativas para a história social da aldeia.
Foram visitados neste tempo de carnaval por duas mascaradas do Centro: a Técnica de Ação Social, Dra. Mónica Ferreira e a Animadora Lúdica, Fernanda Santana, que lhes ofertaram presentes alusivos à quadra.
E no dia dos namorados receberam uma prenda especial. Um bolo com um coração no meio.
Tudo muito simples, mas genuíno.
E posso garantir-vos uma coisa. Apesar desta simplicidade de tão módicas ofertas, os nossos utentes sentem-se confortados com estes simbólicos gestos.
E é para os sentirmos agradados que cá estamos.
Nuno Espinal
Participamos, com profundo pesar, o falecimento do Sr. Augusto Lourenço, de 87 anos de idade, que se encontrava internado num Lar na zona da Pampilhosa da Serra.
Faleceu vítima do virus Covid, pelo que o funeral será restrito à Família, com todos os condicionalismos que a lei determina.
O corpo do Sr. Augusto Lourenço chegrá ao cemitério de Vila Cova, amanhã, domingo, pelas 10 horas, realizando-se as exéquias fúnebres, a partir das 10 horas e 15 minutos.
Apresentamos à Família as nossas condolências.
Da esquerda para a drieita: Zézinha, Dª Beatriz Alves e Dª Beatriz Almeida
Sei, pela minha própria natureza, moldada pelo ambiente socio/cultural em que cresci, que me é constante um apelo à saudade.
E, tanto que assim é, que as memórias me emergem ao mínimo estímulo.
Esta foto, por exemplo, como que me levitou a um Tempo Outro.
Pessoas de um Tempo em que pontificavam valores de uma Ética e Moral, em que se realçava um certo estar filantropo, uma solidariedade, um companheirismo, reconhecidos nos dias de hoje, até pelo antagonismo que as comparações revelam.
Sinto saudades desses Tempos, saudades que se sustêm no desenrolar de recordações doces e ternas
Mas, saudades que não branqueiam um passado que tem uma parte obscura: “tempos de miséria”, assim se dizia em Vila Cova.
E este registo não deve nem pode ser nunca ignorado.
Nuno Espinal
A necessidade impôs despesa, que está cabimentada nas despesas previstas nos Relatório e Contas para o ano 2021.
Mas a pandemia tem implicado a impossibilidade de realização de Assembleias Gerais, pelo que esta despesa teve que ser concretizada, por necessidade urgente, apesar do plasmado sobre a aprovação de despesas de certa monta.
As carrinhas que dispomos na nossa frota, uma está prestes a fazer 16 anos de circulação e a outra mais de vinte, o que concorre para que estas viaturas de 9 lugares estejam sujeitas a problemas mecânicos, a ponto de já termos utilizado a carrinha do Grupo Desportivo, que solidariamente nos foi emprestada, por as nossas duas carrinhas estarem indisponíveis.
Apresentamos aos leitores do Miradouro e aos associados da Irmandade, a nossa nova carrinha, que ainda não tem inscrito os dizeres de identificação da nossa Santa Casa, o que acontecerá em breve.
Nuno Espinal, Provedor da Irmandade da Santa Casa de Vila Cova de Alva