publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 26 Novembro , 2020, 16:19

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Introdução

 

O método utilizado nesta série de artigos, sobre retratos sociais referentes a Vila Cova, não tem, porventura, a caracterização científica que um desenvolvimento sociológico impõe.

Um trabalho de campo mais consistente e alargado a um maior número de testemunhos, para comprovação de factos e o emergir de outros, concederia ao trabalho a abrangência temática que o título atribuído suscita. 

Todavia, o trabalho, que resulta maioritariamente da observação do autor, observação esta retida na memória, quando regista factos no período entre os anos 50 a 70, ou na  observação sociológica dos tempos atuais, observações estas testadas através de consultas a algumas pessoas, tem todas as condições para ser apresentado, requerendo, contudo, ser complementado posteriormente, em vários aspetos, até para dar outra consistência à sua exegese e análise.

Tem este trabalho as seguintes principais finalidades:

-Ser informativo e constituir um documento para memória futura se outro, mais completo não for elaborado e o substitua;

-Ser o embrião de uma investigação sociológica abrangente, que contemple todo o século passado e primeira vintena desta século, baseada na recolha de testemunhos, com recurso, em especial, aos mais velhos, na pesquisa em jornais locais e em documentação adequada e na consulta em base de dados, investigação esta, na sua totalidade, que conduza a um acervo de dados que justifique, procedida a sua sistematização e análise, uma publicação;

-Suscitar dos leitores uma ação colaborativa, esperando deles novos dados e eventuais correções a erros e omissões.

Porque o texto se tornará um tanto extenso, em apresentação “web”, vamos dividi-lo em vários “posts”, sendo este primeiro intitulado “Introdução” e os outros versando temas como “a comunidade nos anos 50 e 60”, “jogos e brincadeiras”, “retrato social na atualidade” e “conclusão”.

Esperamos a melhor recetividade dos leitores.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 25 Novembro , 2020, 23:16

A União de Freguesisas faz saber que, face à pandemia e às próprias restrições imostas pelo Governo, está completamente arredada a hipótese de promover, como tem sido habitual nesta época do ano, o almoço de Natal.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 19 Novembro , 2020, 02:15

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De um Despacho do Presidente da Câmara, de 13 de novembro, pode ler-se:

“Autorizo, ao abrigo da alínea b) do número 8 do artigo 28º do Conselho de Ministros, nº 92-A/2020, de 2 de novembro, a continuação da realização da Feira Semanal de Arganil e da abertura do Mercado Municipal, com salvaguarda das condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela Direção Geral de Saúde.”

                     _____________________________________________________________   

As feiras sempre me fascinaram, apesar de não me perder, bem pelo contrário, por locais talhados, por excelência e finalidade, para a ação de compras/vendas, sejam grandes ou pequenas superfícies do universo mercantil.

Mas, apesar desta aversão, tenho uma simpatia muito vincada por feiras. E feiras ao jeito, por exemplo, das de Arganil, ou de Coja. Aprecio-lhes o exotismo, a cor, o alarido, o pulsar de gentes, daquela massa típica em que nos revemos enquanto povo.

Mal, contudo, dos feirantes se a gente que as visita se não diferenciassem, na atitude, do que sou. Porque nas feiras não passo de um mero “voyeur” e nada mais.

E por ali me passeio, em Arganil, a deambular, tantas as vezes com o pensamento preso nas memórias.

...Além, na barraca dos queijos, lá vejo a minha avó a mercadejar um puro “serra” ou um requeijão acomodado em folha de couve. Já meu avô entretido no negócio de um sacho ou de uma foice. E, eu feliz da vida, nos meus muitos verdes anos, a soprar numa corneta de folha de lata, prenda divinal saída de uma barraca de quinquilharia.

 

Nuno Espinal 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 19 Novembro , 2020, 02:06

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De um Despacho do Presidente da Câmara de Arganil, de 13 de novembro, pode ler-se:

“Autorizo, ao abrigo da alínea b) do número 8 do artigo 28º do Conselho de Ministros, nº 92-A/2020, de 2 de novembro, a continuação da realização da Feira Semanal de Arganil e da abertura do Mercado Municipal, com salvaguarda das condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela Direção Geral de Saúde.”

 Ora, sobre Feiras e particularmente A Feira Semanal de Arganil, partilho nesta página do Miradouro, um sentimento pessoal:

Não me perco, bem pelo contrário, por locais talhados, por excelência e finalidade, para a ação de compras/vendas, sejam grandes ou pequenas superfícies do universo mercantil.

Mas, apesar desta aversão, tenho uma simpatia especial por feiras. E feiras ao jeito, por exemplo, das de Arganil, ou de Coja. Aprecio-lhes o exotismo, a cor, o alarido, o pulsar de gentes, daquela massa típica em que nos revemos enquanto povo.

Mal, contudo, dos feirantes se a gente que as visita se não diferenciassem, na atitude, do que sou. Porque nas feiras não passo de um mero “voyeur” e nada mais.

E por ali me passeio, a deambular, tantas as vezes com o pensamento presente nas memórias.

...Além, na barraca dos queijos, lá vejo a minha avó a mercadejar um puro “serra” ou um requeijão acomodado em folha de couve. Já meu avô entretido no negócio de um sacho ou de uma foice. E, eu feliz da vida, nos meus muitos verdes anos, a soprar numa corneta de folha de lata, prenda divinal saída de uma barraca de quinquilharia.

 

Nuno Espinal 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 12 Novembro , 2020, 23:04

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Arganil é um dos 77 novos concelhos, apontados pelo Governo, em estado de emergência. Outros concelhos limítrofes a Arganil estão na mesma situação, nomeadamente Tábua, Penacova, Pampilhosa da Serra e Seia.

Esta situação obriga a que, segundo informou o primeiro ministro, os estabelecimentos comerciais e a restauração vão ter de encerrar às 13h nos próximos dois fins de semana, e só poderão abrir às 08h00 do dia seguinte. A restauração só poderá funcionar depois das 13h para serviço de take away.

Contudo, há exceções a esta regra do “fechar tudo”, expressão usada pelo próprio primeiro ministro. As exceções aplicam-se às Farmácias, Clínicas e Consultórios, Funerárias, Estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200m2 e Bombas de Gasolina.

Entretanto, a Diretora-Geral da Saúde, Dra. Graça Freitas, na passada segunda-feira, fez questão de salientar que cerca de 68 a 70% dos novos casos de COVID-19 têm origem em convívios familiares e sociais, nomeadamente naqueles que envolvem refeições.

As refeições são momentos em que as pessoas não estão a usar máscara constituindo, assim, situações de “alto risco”, pelo que apenas devem ser partilhadas com o núcleo familiar que vive na mesma casa.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 11 Novembro , 2020, 16:45

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Diz o rifão que “no dia de São Martinho lume, castanhas e vinho”. Mas, quem diz vinho, pode dizer água-pé ou até jeropiga. E porque não, juntar à ementa, um bolo podre ou um pão de ló e até um arroz doce ou uma tigelada.

Uma ementa caseira e, por isso mesmo, com sabores bem tradicionais. Mal fora se assim não fosse porque o que se comemora, na simplicidade de um momento, é o S. Martinho, uma celebração bem do Povo.

Contudo, este ano, será uma celebração diferente, restrita ao núcleo familiar caseiro, por imperativo ditado pela pandemia que nos assola.

Mas, ainda assim que se festeje o S. Martinho e com um brinde de todos nós, para que este maldito vírus seja erradicado, em todo o Mundo, o mais célere possível.

E já agora com uma prece ao Santo.

Ele que utilize os seus poderes e que esvoace a sua “Santa Capa” e provoque um tornado, a nível microscópico, que arraste o vírus a um qualquer buraco negro, donde nunca mais sairá, de certeza.

Ámen!

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 05 Novembro , 2020, 12:37

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A pedido de familiares, informamos que se realiza hoje, dia 5, na Igreja de S. José em Coimbra, pelas 19 horas, uma missa evocativa, do falecimento, ocorrido há um ano, do Sr. Engenheiro José António Jorge Gouveia Leal, filho da Sra. Dª. Maria Iracema Monteiro Jorge Leal e do Sr. José Leal, já falecido e irmão da Sra. Dr.ª Margarida Isabel Jorge Gouveia Leal.


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