publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 27 Fevereiro , 2020, 07:12

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Assisti ao ensaio da peça Kung Fú-Fú, que tem estreia marcada no próximo sábado, à noite, no Salão da Casa do Povo, havendo ainda, no domingo, às 15 horas, no mesmo Salão, uma segunda exibição da peça, de modo a dar oportunidade dos utentes do Centro de Dia dela poderem usufruir.

Trata-se de uma história muito divertida, sobre uma família chinesa, em que o filho manifesta a ambição de ser ninja. Para conseguir os objetivos parte para as montanhas do Tibete, onde procura um Mestre ninja.

Os vários personagens manifestam personalidade diferentes, que são marcantes no desenvolvimento de todo o trama. Uma mãe pragmática e decidida, um pai pouco dado ao trabalho, algo submisso, tendente a um modo de estar filosófico, um filho herdeiro dos genes dos progenitores, ora assertivo, ora hesitante e um tanto lunático e um Mestre ninja, ancião, revelador de grande sabedoria e experiência de vida.

Um texto de teatro, da autoria, como sempre, de Silvino Lopes, que capta a atenção do espetador do princípio ao fim, bem adaptado aos três atores do Grupo “Os Gorgulhos”.

Cenários e adereços de conceção minimalista, que subjazem a precários recursos, mas que são o bastante para uma perfeita adequação ao texto, de resto reveladores de criatividade e visão cénicas.

A não perder.

 

Nuno Espinal

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 22 Fevereiro , 2020, 22:19

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 21 Fevereiro , 2020, 19:33

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O velho carnaval morreu.

O carnaval de hoje está abrasileirado e vive de organizações que no seu seio têm verdadeiros profissionais.

O carnaval tornou-se, assim, um espetáculo, que tem um proscénio próprio, onde atuam protagonistas que se exibem para uma plateia, ao longo de quilómetros, composta por multidões.

São os “corsos”, que geram uma dinâmica meramente unívoca.

Ora, os carnavais vividos em tempos antigos eram diversificados com brincadeiras e quadros teatralizados, suportados na sátira, no escárnio e no maldizer, musicados e até dançados, numa partilha da populaça, que envolvia todos no divertimento.

Ainda há, em um ou outro lugar do país, resquícios desses carnavais, na base, quase sempre, de recriações.

Havia nesses carnavais antigos, uma espontaneidade, uma naturalidade que era própria de cada lugar.

Ora, o carnaval que decorreu ontem, organizado pela nossa Santa Casa, não tendo as tipicidades dos antigos, comunga com eles de uma virtude. Uma espontaneidade nas brincadeiras apresentadas e nos trajes de máscaras.

Houve muita alegria, no bailarico proporcionado pelo Grupo Musical Aires Silva e o desfile de moda, com texto de Silvino Lopes, por ele próprio lido, foi um momento de grande divertimento

Os modelos eram utentes do nosso Centro de Dia, que desfilaram com trajes idealizados pelo “grande costureiro Vitorinus” figura interpretada pelo muito engraçado Sr. Vitorino Gonçalves, o CR7 da Moda. A nossa Técnica da Ação Social deu-se à brincadeira e desfilou com um traje de noiva. Os “décors” das modelos tinham tanta bizarria, que um dos colares de enfeite era feito de salsichas e azeitonas

Daí ,que com cada das performances exibidas, a animação tenha crescido ao rubro e entusiasmado os que conviveram nesta tarde carnavalesca, nomeadamente, para além de todos nós, os da Santa Casa, os utentes, técnicas e funcionárias vindos de Coja, Barril de Alva, Cerdeira e Benfeita.

Foi um carnaval diferente. E que não o fosse. Porque desde que os nossos idosos sintam o carnaval como tal, então, para nós, o carnaval está cumprido. E foi cumprido.

 

Nuno Espinal

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 20 Fevereiro , 2020, 04:04

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Carolina, Miguel e Leonor. Os nomes dos três jovens universitários de Coimbra que estiveram durante uma semana junto dos nossos idosos, tanto os do Centro de Dia como os de Apoio Domiciliário.

Vieram em Missão, Missão Apostólica e Social.

Mas, o que neles, em especial, relevou foram os afetos e carinhos que distribuíram.

Cativaram os nossos idosos que se renderam às suas simpatias e afeições.

Colaboraram em ações da área de entretenimento, como as do Dia dos Namorados e do Carnaval.

Por fim, juntaram-se a amigos seus que também se fixaram em localidades do concelho em Missão e dedicaram uma peça de teatro a todos os idosos das várias IPSS(s).

Deixaram muitos amigos e muitas recordações. Que voltem sempre.

 

Nuno Espinal

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 14 Fevereiro , 2020, 18:40

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Um pequeno efeito que se tornou grande neste dia dos namorados.

Um pequeno pão em forma de coração

A grandeza está nas recordações.

Gente de cabelos grisalhos, parceiros que já não estão neste mundo.

Mas, o amor, porque grande quando é verdadeiramente amor, ultrapassará sempre as barreiras deste terreno mundo.

 

Um pequeno pão em forma de coração.

O pão a alimentar o corpo, o coração a alimentar a alma.

O efeito do coração a suscitar recordações de enamoramentos, paixões, encantamentos…

Tão doce é a saudade…

 

Nuno Espinal

 

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Nota: no nosso Centro de Dia os utentes saborearam hoje pão em forma de coração, confecionado no nosso forno de lenha, com a mestria da nossa funcionária Cláudia. E os jovens universitários, em missão solidária em Vila Cova, ajudaram.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 11 Fevereiro , 2020, 09:49

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Chegaram ontem a Vila Cova, logo pela manhã, e deram início, nas instalações do Centro de Dia, à “Missão” de apostolado católico a ação social que os leva a percorrerem o país.

Os que estão em Vila Cova são jovens estudantes na Universidade de Coimbra e permanecerão na sua ação durante uma semana, com o objetivo de conversarem e confraternizarem com os nossos utentes, tanto do Centro de Dia como do Apoio Domiciliário.

Esta voluntária “missão” já o ano passado ocorreu em Vila Cova, numa missão que privilegiou os moradores e contou também com a presença de jovens universitários de Coimbra.

Os jovens missionários, que nesta semana almoçarão no refeitório do Centro de Dia e pernoitarão em Coja, foram ontem recebidos, pelo Provedor, Dr. Nuno Espinal, que com eles partilhou a hora da refeição do almoço.

 

Mónica Ferreira


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 10 Fevereiro , 2020, 11:38

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Uma das IPSS(s) do Alto Concelho organiza, em cada ano, um encontro carnavalesco dos seus utentes, mediante uma rotatividade estabelecida entre elas.

Este ano cabe à nossa Santa Casa abrir as suas portas à animação de uma tarde em que a máscara e o traje de Carnaval terão os seus protagonismos através dos utentes, que se reunirão inicialmente nas Tílias e virão em desfile até ao Terreiro do Edifício do Centro e Dia, para continuarem a sua confraternização no Salão da Casa do Povo.

No Salão haverá música e bailarico, através da atuação de um grupo musical e está previsto um desfile de moda em que os utentes do nosso Centro de Dia serão os modelos.

Por fim, o habitual lanche partilhado com iguarias que são sempre um apetecido pitéu.  

Esta confraternização de Carnaval está marcada para a tarde do próximo dia 20.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 08 Fevereiro , 2020, 19:12

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Silvino Lopes é uma máquina a produzir textos. Textos que contam histórias, na sua essência, comédias. Comédias que, e até consagrado o óbvio direito de propriedade, nem que seja só moral, são pertença exclusiva dos “Gorgulhos”.

Eis os “Gorgulhos” em mais uma representação. Desta vez, a imaginação de Silvino Lopes levou-o a terras do Oriente. Uma família chinesa, com um filho com a ambição de vir a ser ninja, encerra em si mesma um mistério.

Que mistério? Ora aí está. Para o saber assista ao desenrolar da peça, com data marcada no próximo dia 29 de fevereiro, pelas 21h45m, no salão da Casa do Povo de Vila Cova de Alva.

E qual o nome do enredo? – perguntarão os leitores. Nem mais que “Kung-Fú Fú”. Um nome bem sugestivo pela sua literalidade e sonância.

E já agora, para o leitor mais desprevenido, aqui fica uma explicação do que é um “ninja”:

Um “ninja” era um agente secreto ou espião do Japão feudal, que tinha uma alta especialização em artes de guerra, contudo, bem além das técnicas convencionais. Contrastava com os samurais, já que estes tinham rígidas regras sobre a honra e combate.

Pois, que venha o “Kung-Fú Fú”. Lá estaremos para o apreciar.

 

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 04 Fevereiro , 2020, 11:14

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Realizou-se na passada quinta feira, na Biblioteca Municipal Miguel Torga, o  convívio anual das Instituições no âmbito do projeto “Bibliotecas com a terceira Idade – Leitura das Memórias”, que contou com a presença de várias Instituições do Concelho, nomeadamente a nossa Santa Casa, a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, o  Centro Social da Freguesia de Cepos, o Centro Social Paroquial de Côja, o Centro Social Paroquial de Sarzedo, a Assistência Folquense e a Cáritas Diocesana das Unidades de São Martinho da Cortiça e Pombeiro da Beira.

A tarde teve início com alocuções por parte da Dra. Margarida Fróis e do Sr. Jorge Pereira (Técnico da Biblioteca), de reconhecimento pela relação próxima e contínua de partilha existente entre a biblioteca e as IPSS(s) ali representadas, dando conta de um crescente aumento de interesse das restantes IPSS(s) do concelho em ter mensalmente as atividades da Biblioteca nas suas instalações.

Seguiu-se um momento de partilha de cultura e de animação, com a representação de teatros, cânticos e declamação de poemas pelos utentes das Instituições representadas. Este ano os nossos utentes levaram a Marcha de Vila Cova, com adaptação Silvino Lopes e que já foi apresentada aos vilacovenses pelo Grupo Etnográfico da Santa Casa.

 No final da atuação, houve lugar a uma surpresa do Sr. Jorge Pereira, que realiza as visitas mensais aos nossos utentes, para a nossa utente Normélia Santos, com a apresentação de um poema “A Primavera”, da autoria da saudosa D. Carmina Madeira, declamado pela utente no convívio de Bibliotecas realizado em 2015.

Com este gesto, o Sr. Jorge frisou a importância de manter ativa a leitura, reforçando o papel que tem para na manutenção das capacidades dos seniores e fazendo apelo a que outros utentes, seguindo o exemplo da D. Normélia, se inscrevam como utilizadores da Biblioteca.

No final das apresentações seguiu-se um lanche partilhado, onde foram apreciadas várias iguarias trazidas pelas diferentes instituições, das quais se destacam, da nossa Instituição, a tigelada e o pão com chouriço (cozido no forno a lenha) que recebeu elogios de vários participantes.

 

Mónica Ferreira

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 02 Fevereiro , 2020, 23:15

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A Presidente da Direção da Flor do Alva, Margarida Fernandes, deu a conhecer, através do Rádio Clube de Arganil, algumas das tarefas a implementar nos próximos tempos na Filarmónica.

Os tópicos das ações perspetivadas pretendem lançar um movimento que tem como principal objetivo dar continuidade à Filarmónica, num período em que a escassez de músicos é um problema que pode conduzir ao seu fim.

Assim, um dos principais objetivos em que a Direção aposta foca-se no incremento da Escola de Música, atualmente frequentada por oito alunos, não só residentes na União de Freguesias, mas ainda em outras localidades, como Pomares, Digueifel, Vila Pouca da Beira e Coja.

Considerando que uma Filarmónica para ter consistência requer uns 30 executantes musicais, há que, nos próximos tempos, acrescer aos atuais 23 elementos mais uns tantos que atinjam aquele número, pelo que a questão para ser resolvida passa por ser criada uma bolsa extra de músicos, que resultará em um intercâmbio com as bandas de Coja, Arganil, Barril de Alva e Avô.

Diz Margarida Fernandes que a captação e a fixação de músicos passam por uma estimulação que deve observar vários aspetos. Um deles é proporcionar-lhes um “fardamento adequado”.

Segundo Margarida Fernandes “se não tivermos um fardamento digno não é uma boa aposta sair à rua.” Para tal A Direção vai saber de orçamentos e lançar uma campanha para angariação de fundos. Entretanto, uma outra despesa será a da reparação do terraço da sede a fim de debelar uma infiltração.

Para a Presidente da Direção da Flor do Alva, o bar poderá ser uma fonte de receita, com funcionamento ao fim de semana e desde que haja voluntários que se disponibilizem a assegurá-lo.

Margarida Fernandes mostra-se otimista e congratula-se com o facto de já terem algumas festas agendadas para o próximo mês, expondo a convicção de que a Direção saberá criar condições para que a Flor do Alva represente bem a Instituição e Vila Cova.

 

Nuno Espinal


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