Diz a voz de quem sabe que “as castanhas só se devem apanhar quando caídas no chão.” E, de facto, assim deve ser. Porque quando caídas no chão é sinal da sua adequada maturação, prontinhas para serem saboreadas.
Diz um outro provérbio que: “a castanha é de quem a apanha”.
E como estamos em maré de provérbios aqui vai um outro que contraria este último: “a castanha não é de quem a apanha, mas de quem a come!”
Afinal em que ficamos?
E para aumentar a confusão aqui vai mais sentença, esta de feição predominantemente jurídica: a castanha é, antes de tudo, do dono do castanheiro.
Nem mais e ponto final.
E, porque assim é, cumpre referir que as castanhas recolhidas, por utentes do Centro de Dia (conforme foto), vieram todas de chão da Quinta do Pinheiral.
Um obrigado muito sentido ao Sr. José Pedro de Abreu Mesquita Leitão pela sua generosidade.
Castanhas que nos fazem um jeitão, já que muito proximamente serão degustadas em comemoração por todos os nossos utentes do Centro de Dia.
E mais castanhas serão recolhidas por alturas do São Martinho.
Ah! É verdade! Um contributo, quase imprescindível, para um bom magusto no São Martinho: a água pé.
Pois então nada de “stresses”. Afianço sob juramento, que a água pé será comigo.
Porque afinal, e aqui vai mais um provérbio, “água pé e castanhas são insubstituíveis para uma boa festa no São Martinho.
Nuno Espinal