Um dos grandes problemas, que começa a ter repercussões dramáticas no planeta Terra, é a produção gigantesca de lixo, que é uma consequência dos restos considerados inúteis e desaproveitáveis, referidos como desperdícios.
Parte destes resíduos é constituída por matéria orgânica, mas uma percentagem de quase 50% é composta de materiais diversificados, como, entre outros, tecidos, vidros, borrachas, tintas, papel, alumínios, plásticos, matéria que, no seu total, gera um funesto impacto socioambiental, em especial quando é abandonado em lixeiras não controladas pelos organismos competentes.
Compete ao Estado criar condições para a reciclagem deste lixo, de forma a que o lixo seja depositado, por parte dos cidadãos, em contentores próprios e não em locais não catalogados para este efeito.
Trata-se de uma questão de consciência cívica que em Vila Cova está a ser posta em causa, perante o espetáculo degradante visível numa improvisada lixeira, junto à ETAR, em cenário a céu aberto. E, para cúmulo, esta ilegal lixeira está a ser aproveitada por gente de freguesias vizinhas, provocando no local uma situação, para além de inestética, perigosa para a saúde pública.
O Executivo da nossa União de Freguesias já foi alertado, por uma entidade competente ligada ao ambiente, para que tome medidas tendentes a impedir a utilização indevida de locais não autorizados para depósito de lixo, podendo, inclusivamente, ser penalizado pelo não cumprimento de diretivas inerentes a esta questão.
O Executivo da União de Freguesias, segundo informação que prestou ao Miradouro, assume a recolha de todo o tipo de eletrodomésticos, cabendo aos cidadãos, que os coloquem em desperdício, contactarem os serviços da União, sendo proibido que esses eletrodomésticos sejam abandonados junto aos contentores de lixo.
Nuno Espinal