Os atos de vandalismo perpetrados, nestes últimos tempos, na área geográfica cometida à nossa União de Freguesias, por gente maldosa e cobarde, sem a mínima consciência de moral, têm sido conversa do vulgo, que, numa tentação que lhe é peculiar, aponta suspeitos, quase sempre na velha frase encapotada com que se pretende a desresponsabilização da inculpação: "dizem para aí que foi fulano e fulano…"
Para além da necessidade de uma prova, em sede judicial, que cabe à pessoa que está a exprimir uma afirmação, o aponte de nomes, ao acarretar uma falsa acusação, pode levar o acusado a ter de suportar um injusto estigma para toda a vida.
Censuramos procedimentos deste tipo que, no entanto, são pródigos nestas ocasiões.
Contudo, ressalvando esta questão, importa analisar o problema que estes atos de vandalismo constituem, pelas repercussões que já constituem tanto no presente como, porventura, no futuro.
É o que intentamos fazer, ainda que de uma forma muito breve, já que a escrita em “blogs” assim o aconselha.
Ora, a primeira dedução que, sem recurso a grande perspicácia, se retira é a de que estes ataques vândalos são cometidos contra um único destinatário: o Executivo da União de Freguesias. Esta conclusão parte de premissas evidentes: as investidas têm como alvo património sob a jurisdição da União de Freguesias.
Trata-se, na base desta dedução, de um ataque ou de cariz político ou de cariz pessoal contra um ou mais elementos do Executivo.
Ao enveredarmos pela primeira conclusão, de resto a que nos parece mais consentânea, ao ser um ataque de natureza política, de modo algum podemos concluir da sua substância partidária, e isto porque nenhum partido da área dos que se integram legítima e legalmente no concelho alguma vez enveredaria por tais procedimentos. Bem pelo contrário, todos eles, sem exceção condenarão tais procedimentos.
O autor, ou pelo menos o grande responsável destes ataques, é um indivíduo com problemas do foro psíquico relevantes de uma grande obsessividade.
Faz bem o Executivo da União de Freguesias em participar estas ocorrência a quem de direito.
E há que ter uma atenção preocupada em relação a esta questão, merecedora de indignação e reprovação geral e que poderá descambar em ações mais gravosas no futuro.
Nuno Espinal