Tem chovido, o quanto baste, para que o Alva tenha tirado a barriga de misérias e se mostre engordado, ainda que o seu aspeto desfigurado, sujo e pouco cuidado não seja o que, em tempos idos, tanto o consagrou e, merecidamente, tantas loas conquistou: águas puras e cristalinas, dizia-se.
O nosso Alva já não é o mesmo. Mas, prestemos-lhe a justiça que merece. Culpas? Dele nenhumas. Culpe-se sim quem o maltrata. A ele e ao ambiente. Cuide-se o ambiente e o Alva voltará a sorrir-nos.
Este é um dos meus desejos no ano que vem. Sentir que muito vai mudar para que, daqui a uns tempos, possa ver espelhado, nos sorrisos das tais águas puras cristalinas do nosso Alva, o meu e o sorriso de todos nós.
Bom 2018 para todos.
Nuno Espinal