publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 31 Janeiro , 2017, 21:47

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  Dário de Coimbra

 

Com base numa entrevista a Nuno Espinal, as jornalistas Isabel Duarte e Lourdes Gonçalves publicaram peças nos seus jornais, respetivamente o “Diário de Coimbra” e o “Jornal As Beiras”, em que abordam aspetos relacionados com a Santa Casa da Misericórdia de Vila Cova de Alva, entre os quais as eleições ocorridas recentemente na Instituição.

Da entrevista, a que o Miradouro teve acesso, levamos ao conhecimento dos leitores algumas passagens do diálogo estabelecido entre as jornalistas e o Provedor Nuno Espinal.

Pergunta: foi reeleito provedor da Misericórdia de Vila Cova de Alva, decidiu recandidatar-se ao cargo para dar seguimento às obras no Centro de Dia e por mais algum motivo, em especial?

Resposta: As obras geraram compromissos materiais e morais para com o Fundo Rainha Dª Leonor, através do qual fomos subsidiados em cerca de cento e trinta mil euros. Há requisitos a cumprir e sendo eu, como Provedor, o principal responsável por esse cumprimento, seria incorreto da minha parte outorgar essa responsabilidade a outro, quem quer que ele fosse. Esta é uma razão, que me fez ponderar a minha continuidade.

 P: A sustentabilidade financeira da instituição é uma preocupação vossa, o que pretendem fazer para conseguir este propósito?

R: A nossa taxa de esforço, nas despesas das obras de ampliação, será de cerca cento e dez mil euros. Não recorreremos a qualquer endividamento, mas vamos ficar com a nossa tesouraria sem os ativos que nós consideramos os necessários para podermos precaver qualquer eventual percalço de percurso. A sustentabilidade financeira vai ser conseguida com uma política de racionalização de despesas e, consequentemente, de poupanças, de forma a podermos constituir ativos financeiros que possam ser um garante de uma mínima segurança.    

P: Aquando da tomada de posse referiu-se a uma necessária reorganização estrutural, o que vai acontecer a este nível?

R: Uma IPSS, mesmo quando de não grande dimensão, deve reger a sua gestão dentro de princípios e regras de caracterização empresarial, com as devidas adaptações às suas próprias especificidades. Ao longo destes anos, eu e todos os que me têm acompanhado na gestão da Santa Casa, ganhámos experiência e saberes que nos permitem reorganizar e racionalizar os serviços a fim de as prestações serem melhoradas. Eu próprio vou criar um “Manual de Procedimentos” de modo a que haja uma atribuição de funções e distribuição de tarefas a todos os que integram o órgão de gestão da Instituição e que possa constituir uma ajuda futura na gestão da Instituição.     

P: Entretanto, pretende “chamar” jovens dirigentes para a instituição, de que forma irá fazê-lo?

R: Através de uma ação de sensibilização, na qual possam perceber quão estimulante e reconfortante é sentirmo-nos solidários para com os nossos idosos. Depois, integrar os Órgãos Sociais de uma IPSS pode ser para eles uma verdadeira escola, que os forme para possíveis e futuras incursões profissionais, em áreas como a contabilidade, a gestão de empresas, a economia, a gestão financeira, em metodologia do trabalho.    

P: Está convicto de que em 2020 poderá deixar o cargo e ser substituído por outro provedor? Pretende que este seja mesmo o seu último mandato?

R: Sou Provedor desta Instituição há dezasseis anos e abracei sempre o cargo e funções com grande prazer e motivação. Mas, tudo tem um termo e estou muito convicto de que nessa altura, 2020, será a altura certa de passar a pasta. Quero fazê-lo e estou certo que o farei com o ego muito alentado pela consciência de que cumpri e estou associado com outros a uma obra. 

P: Está como provedor nesta instituição há 16 anos, tem sido mais difícil geri-la nos últimos anos ou quando tomou posse pela primeira vez? Porquê?

R: /…/ o número dos nossos utentes foi diminuindo e hoje está reduzido em cerca de 30%.  Esta redução é significativa na diminuição das nossas receitas, mantendo-se praticamente as mesmas despesas, porquanto mantemos o mesmo número de trabalhadoras, dado que a média de cuidados por cada utente aumentou consideravelmente, em resultado das suas idades terem aumentado, com a diminuição das suas autonomias físicas e o crescimento das suas precaridades. Em remate a estas considerações é óbvio concluir o seguinte: hoje é mais difícil gerir.

P: Que mensagem gostaria de deixar aos vilacovenses, ou se preferir, o que podem esperar de si e da sua equipa neste novo mandato.

R: O que os vilacovenses podem esperar da atual equipa é o mesmo que conhecem de anteriores equipas: trabalho, dedicação, rigor, seriedade e resultados.

 

Manuel Fernandes

 

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Diário As Beiras

 

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 29 Janeiro , 2017, 21:25

Agradeço a todos que estiveram com o VILACOVENSE, temos que ser fortes quando se perde, e pensar em ganhar já no próximo domingo.

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS, iremos atingir os nossos objetivos.

Parabéns à nossa equipa, que tudo fez para o resultado ser outro, abraço do vosso mister, que nunca vos vai esquecer VIVA O GRANDE VILACOVENSE.

 

José Carlos Quaresma


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 29 Janeiro , 2017, 19:55

Jogo menos conseguido do Vilacovense, com uma arbitragem muito forasteira, a permitir, inclusivé, o antijogo da equipa do Candosa, são as principais explicações para esta derrota.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 27 Janeiro , 2017, 23:34

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 25 Janeiro , 2017, 17:31

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A Suzete, nome porque era conhecida, já há alguns anos que se encontrava internada, porque problemas de doença assim a obrigavam, no Lar da Santa Casa de Misericórdia de Arganil. Sentia-se bem tratada e teve sempre os maiores apoios daquela Instituição. A doença agravou-se e teve de ser transferida para os Cuidados Continuados daquela Santa Casa. Faleceu hoje, com 59 anos de idade. Da Suzete, de nome completo Maria Suzete Domicília Neves, guardaremos sempre uma memória doce.

O seu corpo encontra-se em velório na Casa Mortuária da Santa Casa de Misericórdia de Vila Cova e será transladado para a Igreja Matriz a partir das 10h e 45m.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 22 Janeiro , 2017, 23:13

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Da esquerda para a direita, alguns dos dirigentes eleitos: Manuel Carlos Ribeiro (Renato), Margarida Fernandes, Dora Santos, Andreia Paiva, Alfredo Antunes, Nuno Espinal, António Santos, Oliveira Alves e Cláudia Lourenço.

 

Uma salva de palmas coroou o resultado das eleições na Santa Casa de Misericórdia de Vila Cova de Alva, quando hoje, domingo, cerca das 16 horas, foi anunciado pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Oliveira Alves, que os votos entrados na urna deram um sim unânime à lista que se candidatou aos Órgãos Sociais para o quadriénio 2017/2020.

Ainda antes da eleição, já Nuno Espinal, certo que a sua candidatura o reconduziria ao cargo de Provedor, anunciava as linhas gerais do exercício a que se propunha a Direção, concretamente, as obras de ampliação do Edifício do Centro de Dia, que serão concretizadas durante este ano, a sustentabilidade financeira da Santa Casa, uma necessária reorganização estrutural, perante previsíveis desafios que se vão colocar às IPSS(s) e a preparação de novos dirigentes, já que será tempo de, nas eleições de 2020, gente jovem vir a ter responsabilidades de liderança nos Órgãos Sociais da Santa Casa.

Os dirigentes da lista eleita, que já assinaram o ato de posse, ficam a aguardar a homologação do Bispo de Coimbra, face à imperatividade estatutária de ereção canónica da Santa Casa.

 

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 22 Janeiro , 2017, 17:42

Indiscutível vitória do Vilacovense perante o segundo classificado na série. Com esta vitória o Vilacovense ascende ao segundo lugar e crescem as perspetivas de passaegm à fase seguinte.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 19 Janeiro , 2017, 22:30

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O Encontro da Malta de 2017 já tem data marcada: 27 de Maio, sábado, no fim de semana em que decorre a "Mostra de Lavores e Sabores". Por ser o "X" reveste-se de um significado especial. Oportunamente serão dadas notícias.  


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 18 Janeiro , 2017, 12:41

 

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Diogo Quintela é alguém com popularidade a nível nacional. Mas, em Vila Cova, todos o conhecemos, também, pelas estadias que tem feito na nossa terra, em casa dos Drs. Francisco Costa e Filomena Fortes, pais da sua companheira Maria.

Os “Gatos Fedorentos” deram-lhe projecção através da televisão, ainda que já antes, com as Produções Fictícias, tivesse ganho notoriedade como argumentista. Hoje, a sua dinâmica de vida levou-o à condição de empresário, ainda que prefira definir-se como investidor.

Por todo este contexto, Diogo Quintela foi o convidado mediático do fórum “Ideias com Futuro”, dinamizado pelo CLDS/Arganil, que teve lugar no último domingo, na nave central da Cerâmica Arganilense e em que se discutiam aspetos ligados ao empreendedorismo.

Na sua intervenção, Diogo Quintela discorreu sobre várias das experiências por si vividas no mundo empresarial, dando realce a um fator, entre outros muito importantes, que julga imprescindível para que um projeto de negócio possa ter êxito: a confiança e o espírito de equipa que deve prevalecer entre os vários empreendedores. Espírito esse que partilha nas empresas de que atualmente é empresário, nomeadamente a cadeia de pastelarias “Padaria Portuguesa” e a “Feels Like Home”, uma empresa de aluguer temporário para turistas.

Outros empresários falaram das suas empresas, nos percursos e processos que as consolidaram e as levaram ao êxito: “Follow Inspiration” uma empresa especializada em tecnologia, a “Iellow”, uma marca da venda de mel e a “Science 4 you”, empresa que produz brinquedos educativos para crianças.

Antes, alunos do Agrupamento de Escolas de Arganil apresentaram projetos de negócio, tais como o “Solar Phone”, que respeita à captação de energia solar através de placas instaladas em capas de telemóvel e equipamentos correlativos, o “Donkey Cosmetics”, ligado à produção de cosméticos feitos com leite de burra, o “Friend Cap”, criador de um chapéu para invisuais, com sensor que deteta obstáculos ao nível da cabeça e a “I Wish”, a operar ao nível do turismo.

Foi uma sessão interessante, não só pelos testemunhos de empresários e investidores já com experiência profissional, como ainda pelo entusiasmo apresentado nos projetos dos jovens empreendedores de Arganil, a augurarem um futuro esperançoso no concelho.

Um comentário final: todos os nomes de empresas citadas neste fórum, estão escritos em língua inglesa (à exceção da “Padaria Portuguesa”), curiosamente numa altura em que os dois países expoentes desta língua estão em litígio com a Europa. Vejam-se as constantes ameaças do anormal Trump e a eminência do chamado Brexit que, pelas palavras da primeira ministra inglesa, promete ser duro.

Esta profusão de termos ingleses não é só do mundo empresarial e da economia. É comum em muitas outras áreas e, para cúmulo do ridículo, o futebol surgiu agora, no léxico da Taça da Liga, com a “final four”.

Será que estamos a caminho de um “Language Ptexit”?

Claro, já todos sabemos: A “imperative globalization”...

Valha-nos God!...

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 17 Janeiro , 2017, 20:36

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A nossa utente, Sr.ª Dª. Maria Natália Alves da Cruz, fez hoje 84 anos, tendo o seu aniversário sido festejado nas instalações do Centro de Dia, com as velas no bolo sopradas no meio de aplausos, bolo que, realce-se a solidariedade, foi confecionado pela nossa “animadora” Fernanda Santana.

Mas houve festa redobrada, com bolo em duplicado. É que, a par deste aniversário, celebrou-se o 51º aniversário da nossa colaboradora Palmira Maria Jesus Henriques Fonseca.

Festivos Parabéns do Miradouro às duas.

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