Um dia bem passado em mais uma ida à "Quinta da Malafaia", preenchido com muita música, e da portuguesa, e com os "comes e bebes", bem ao jeito da nossa gastronomia popular, com as sempre selecionáveis sardinhas e febras.
Uma viagem, a provocar algum cansaço, em especial aos mais idosos, mas ainda assim suavizada pela mestria da condução de uma jovem motorista, competente, simpática e a dar garantias de grande segurança.
Ah! Sobre a nossa motorista aqui faço eco de um comentário de alguém:
"Bem jeitosa, bem jeitosa..."
Palavras sinceras, de um madurão, estilo "macho latino" e "tudinho" enquadradas, pelo piropo sem mácula, nesta jornada de ingredientes bem à moda da nossa popular tradição.
E está feito mais um passeio dos “Idosos em Movimento”, iniciativa da Câmara Municipal de Arganil, que já vai na sua IX edição.
E a propósito, aqui vai uma palavra de reconhecimento à vereadora da Ação Social, Professora Graça Lopes, que fez questão de viajar no autocarro que transportava a comitiva de Vila Cova, aquando do regresso.
Nuno Espinal escreveu, de acordo com relato que lhe foi feito.
Manuela Antunes e Mónica Ferreira foram responsáveis pelas fotos.
Após o interregno ditado pelo período de “defeso”, o Vilacovense vai voltar às lides. E como há mais vida para além dos jogos, a época futebolística começará com o cuidar de um aspeto que nunca poderá ser descurado. O tratamento do piso do campo de futebol. Para a semana, máquinas adequadas acomodarão o piso às condições necessárias a que a bola escorregue sem tropeções e ressaltos desordenados. Depois, serão os treinos a ter lugar. Até que o pontapé de saída oficial deste “Inatel/Coimbra, 16/17” aconteça, o que está previsto, lá para o início de novembro.
Vamos então ter mais um ano de Vilacovense. Nas atuais circunstâncias, devidas ao baixo índice de jovens no concelho, este facto é sempre de saudar.
Parabéns Vilacovense.
Nuno Espinal
No último sábado, 10 de setembro, a Confraria do Leitão da Bairrada, fundada em 1995, reuniu mais de 400 pessoas, na Quinta de Santo António na Bairrada, para festejar a passagem do 5º Aniversário da eleição pelo Povo Português (quase um milhão de votantes) das 7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa.
Para além da degustação, muito saboreada por todos, houve convívio e excelentes momentos de humor, patrocinados pela intervenção dos nossos amigos de Anseriz, «Os Gorgulhos», Fernanda Santana e Silvino Lopes.
Estão de parabéns estes nossos conterrâneos que tão bem dignificaram o nosso Vale do Alva.»
Manuel Fernandes
Do nosso amigo Abílio Pinto, um dos históricos da “Malta”, a residir em Braga, recebemos a seguinte mensagem, que passamos a divulgar:
Tenho estado de "férias" na praia, vim agora e, ao visitar o nosso "Miradouro", vi com agrado e cheio de "inveja" que a "malta" continua a reunir-se habitualmente.
Gostava que transmitisses aos nossos amigos (meus e da Ana Maria) a minha satisfação e enviar a todos um grande abraço de sincera amizade e … saudade.
Logo que tenha uma oportunidade irei aí, antes do nosso “Encontro” em maio.
Abraços meus e da Ana Maria e beijinhos da Clarinha para todos.
Chegaram os forasteiros e Vila Cova colheu outro ânimo em agosto.
A “movida” noturna mostrou-se nas passeatas ao “escuro” e esteve em força em sardinhada com fados e danças de roda.
A praia fluvial foi mesmo um êxito e dias houve em que do areal nem um palmo se via, tantas as toalhas que o cobriam.
Mas, chegou setembro e já se apresta a entrada do outono.
Agora, a habitual pacatez a marcar o resto do ano.
Apenas umas espicaçadelas esporádicas abanarão esta quietude.
Por exemplo, a passagem de um impressionante cortejo de vespas e lambretas (cerca de 400 motociclos), o que aconteceu, em fugazes cinco minutos, no passado sábado.
À noite o “escuro” é já um vazio.
Nuno Espinal
Tempos houve em que a “Festa da Padroeira”, ou a “Festa de Nossa Senhora da Natividade”, assumia um impacto superior quando integrava a “1ª Comunhão” das crianças da aldeia. Quando tal não acontecia a “Festa”, de cunho essencialmente religioso, quedava-se, para além da Missa e da Procissão, por um momento lúdico vivido da parte da tarde, sempre ao dia 8 de setembro, em que a filarmónica se exibia associada ao bailarico popular.
De há uns anos para cá, a data de realização dos festejos tornou-se móvel, sujeita a circunstâncias de oportunidade e sempre marcada a um sábado ou domingo.
Quanto à “1ª Comunhão” de crianças na atualidade e em tempos futuros é acontecimento muito improvável, apenas pela razão conhecida de não haver, nem ser expetável vir a haver, um número significativo de crianças em Vila Cova.
Resta, assim, uma Festa da Padroeira, que este ano aconteceu no passado dia 10, sábado, tanto na forma como na substância, dentro da normalidade.
Apenas, com um pormenor a referenciar. Menos gente na sua participação, de ano para ano, resultado da diminuição e envelhecimento da população.
Um registo que merece evidência: A Missa cantada teve a participação de filarmónicos da “Flor do Alva”. Foram elogiados pelo Padre Dr. Rodolfo Leite, que destacou a qualidade das suas atuações. Parabéns a todos estes intérpretes musicais, com realce para o seu Maestro Ricardo Calado.
Nuno Espinal
Pelo sublime da mensagem, publicamos este texto escrito pelo Dr. Pedro Pereira Alves, a quem enviamos um forte abraço pleno de admiração:
JÁ NÃO TENHO IDADE...
Para conversas e debates sem conteúdo, sobre divergências inúteis, sobre assuntos intermináveis, nem estou disponível para constituir comissões de nomes, que visam apenas encher vazios de alma e preencher egos inflamados.
Não vou desperdiçar o meu tempo a gerir e a conciliar melindres e conflitos de pessoas que brigam pelos cargos de Presidências e não aceitam que o tempo é de outros mais novos.
Quero, nesta fase da minha vida, viver ao lado e com gente que ama, que vive, que tem sentimentos, que sabe rir das suas quedas, aceita humildemente os seus erros e que não cavalgam sobre os seus triunfos e atropelam as pessoas.
Quero caminhar e integrar-me na peregrinação da vida, perto das pessoas e instituições de verdade, que tenham alma e que tenham consciência, que essa essência faz a vida valer a pena ...
Quero ser eu, com um espírito aventureiro, sonhador e persistente, mas deixando flores e luz no caminho que percorro, fazendo o luto da minha individualidade, quando for necessário, mas não deixando de mexer o açúcar, que está no fundo da chávena dos afectos, quando a vida estiver amarga.
Pedro Pereira Alves