Dúvidas não há de que, nos tempos de hoje, nada é como d’antes. Circunstâncias diferentes, tanto ambientais como pessoais, a marcarem diversidades. Mas, na “Malta”, que colora Vila Cova em cada ano neste mês de agosto, mantém-se um espírito folgazão, um tanto de espécie coimbrã, reminiscências por certo dos tempos académicos da juventude. E isto, pese embora as idades pré e já septuagenárias de quase todos.
Os dias passados neste modo veraneante têm no “escuro” o principal ponto de encontro. Mas, o convívio também vai acontecendo, em passeatas que se organizam, com destinos que, nos arredores, se escolhem por restaurantes simpáticos, por lugares aprazíveis, nas serras circundantes, na barragem da Aguieira, ou em convidativos sítios fluviais do Alva ou do Ceira.
Estes dias passados em agosto são curtos. Uma ou duas semanas e não mais. Mas, vão dando para matar saudades. E nos abraços de despedida o reforço das amizades
Mais um ano e mais um agosto que já se presta a ser passado.
Nuno Espinal