A “Flor do Alva” esteve presente, este domingo, na XI Feira das Freguesias em Arganil, tendo-se exibido no palco principal, perante o agrado e aplausos de todos os que assistiram à sua atuação.
Fotos: Manuela Antunes
A “Flor do Alva” esteve presente, este domingo, na XI Feira das Freguesias em Arganil, tendo-se exibido no palco principal, perante o agrado e aplausos de todos os que assistiram à sua atuação.
Fotos: Manuela Antunes
Sou sincero: não tenho sido grande apreciador dos desfiles das marchas de Lisboa. Anos houve em que, das fugazes olhadelas via televisão, sempre as comentei como inestéticas nas coreografias, comandadas por aquele ritmo “binarista apressado”, que remetia as marchantes para movimentos pouco graciosos e os marchantes para desfile tipo parada militar, quase em passo de corrida.
Mas aos poucos, o substrato artístico parece ter melhorado. Melhor música, melhor corografia, diversidade, criatividade. E pela primeira vez até me deixei ficar agarrado ao desfile (via TV) desde a primeira à última marcha.
Mas, atenção! Ainda sou do tempo em que as marchas nasciam, espontaneamente, em locais onde se organizavam bailaricos na noite de Santo António. Era uma festa! Por entre a fumarada da sardinha assada, lá saía a marcha que unia gente dos bairros ou de “pátios”, dos muitos que ainda há em Lisboa. Essas ainda são as minhas marchas preferidas. Mas, agora, só na saudade…
Nuno Espinal