O aparato, constatado na foto, perspetiva-nos algo. E pelo acervo de ditos e reditos, a dedução emerge rápida e incontroversa: vêm aí obras. Nem mais!
E, ao que sabemos, obras que serão faseadas e com início marcado para a próxima semana. Numa primeira fase, a reconstrução da fachada frontal dos edifícios, com um imperativo a cumprir: a manutenção do estilo arquitetónico de raiz. Aplauda-se o critério. A intenção é preservar o conjunto arquitetónico de todo o conjunto imobiliário do complexo do Convento.
Quanto aos objetivos da obra, a resposta já a sabemos: a criação da “casa do xisto de Vila Cova”, com funcionalidades várias, entre as quais um “espaço museu”.
Posto isto, surge a pergunta. Para quando o termo da terceira fase da obra? Ou, melhor, para quando o termo da obra?
Aqui, a resposta é pouco esclarecedora. É que, de quem de direito, ouvimos o seguinte: “Vamos a ver… Vai-se fazendo à medida que houver dinheiro!”.
Ui! Que susto! À medida que houver dinheiro? Obras concluídas lá para as calendas, ou uma nova edição de “Santa Engrácia”?
Calma! Vamos ter fé. Lá em cima, a Igreja do Convento de Santo António parece-nos inspiradora. Fé! E já agora, um tanto à boleia do nome do nosso Convento, aqui deixo uma prece ao nosso Santo António, em tempo dos seus tão populares festejos:
Santo António, milagreiro
Meu rico e bom santinho
Benze lá o mealheiro
Manda pr’a cá dinheirinho
Nuno Espinal