publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Janeiro , 2016, 21:46

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Aqui há gato” é uma exposição algo eclética, já que não se confina a uma única manifestação de arte. Para além da fotografia, de resto a expressão dominante e inspiradora da exposição, também a pintura e escultura têm o seu espaço e tudo junto são motivo, pela qualidade dos autores das obras, para que a galeria, onde a exposição reside, seja visitada por inúmeros amantes da arte.

Parabéns ao Henrique Gabriel, coordenador deste espaço cultural. E parabéns a todos os três artistas “vilacovenses”, reconhecidamente grandes responsáveis pelo conteúdo e qualidade da exposição. Nuno Caetano na fotografia e Jorge Fernandes e Ilda Teresa de Castro na pintura.

Curiosamente a exposição teve origem no “Miradouro”. Foi o próprio Henrique que no-lo revelou. Depois de ver notícias sobre exposições e fotografias do Nuno, desafiou-o a uma exposição em Lisboa, na galeria que gere. De tudo o que viu, achou interessante as fotos, e muitas serão, que Nuno Caetano tirou a gatos. E pronto, decidiu-se. O tema estava encontrado: o gato. Então, e porque não, com o sugestivo título “Aqui há Gato”?

Resta acrescentar que a abertura da exposição atraiu cerca de 150 pessoas, com algumas caras conhecidas do público, ligadas à cultura, ao teatro, ao cinema e à televisão e vai estar patente ao público, até 26 de fevereiro, no Espaço de Arte, na Avenida Marquês de Tomar, 1 B em Lisboa.

 

Nuno Espinal

 

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 27 Janeiro , 2016, 10:39

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Já as mimosas florescem e o calendário ainda marca janeiro. Este amarelar da natureza é-me, quase sempre, um prenunciar da primavera. Mas, este ano, é cedo demais. O inverno ainda medra, com dois terços de vida por cumprir.

 

Sim, eu sei! Gosto da primavera e do que se gosta deseja-se.

Mas, calma. Um dia a mais na vida um dia a menos de vida. E quanto gosto de viver!

Estou, assim, cada vez mais decidido: não vou correr contra o tempo. Afinal viver a vida é viver um dia de cada vez.

 

Entretanto, toca o telefone. Perspetivam-me uma ida ao Brasil: Rio, S. Paulo, Poto Alegre, Petrópolis, Cataratas de Iguaçu…

 

Fico entusiasmado e ansioso. Viagem marcada para outubro. Ainda faltam uns meses. Ah, sim… oito meses que sejam, mas passam depressa…

 

Que estupidez! Lá se desmorona toda a filosofia!

 

Nuno Espinal

 


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