Há que reconhecer que o resultado não espelha o que realmente se passou nos noventa minutos de jogo. O Vilacovense até começou melhor e obteve um golo de belo efeito, perante um passe em profundidade para a área que um nosso jogador, isolado, aproveitou para bater, sem hipótese de defesa, o guardião adversário. Mas, em jogo ofensivo, o Vilacovense pouco mais fez, ainda que a equipa de Seixo, na primeira parte, também não se superiorizasse ao ponto de o resultado não ser aceitável, ainda que o empate talvez traduzisse melhor a verdade do jogo.
Na segunda parte tudo se alterou, em especial nos últimos vinte minutos de jogo, em que o Vilacovense sofreu um verdadeiro assalto à sua baliza, com bolas no poste e na trave e portentosas defesas do seu guarda-redes Luís. Que grande exibição do nosso guardião, a negar golos eminentes à equipa adversária.
Boa exibição da equipa de Seixo, que mostrou no jogo de hoje argumentos para ser um potencial candidato à vitória na série.
Quanto ao Vilacovense, há que reconhecer que lutou abnegadamente, tendo a defesa sido o setor que mais se distinguiu na equipa, em especial, nunca é demais repetir, o seu guarda-redes Luís.
Ganhou hoje, com um resultado que lhe é lisonjeiro. Mas, o futebol é assim mesmo. Nem sempre os resultados traduzem a verdade do jogo. Foi isso que aconteceu, no jogo anterior que a equipa disputou em Candosa, em que perdeu por uma bola a zero, não tendo sido bafejada pela sorte e acima de tudo prejudicada por uma arbitragem, que influenciou nitidamente o resultado da partida.
Nuno Espinal/Fábio Leitão