Castanhas assadas, jeropiga, bolo podre e arroz doce. Uma ementa caseira e, por isso mesmo, com sabores bem tradicionais. Mal fora que assim não fosse porque o que se comemorava, na simplicidade de um momento, era o S. Martinho. Cumpria-se, assim, no Centro de Dia, uma tradição.
Uma mera formalidade, não mais do que isso? Rebata-se a ideia de quem assim pensa. A carga do passado, face aos protagonistas presentes, consagrava o momento, adornava-lhe uma áurea de sublimação.
Brindemos-lhes, pois, a todos eles, o passado. Brindemos-lhes o presente. Que venham mais São Martinhos!
Nuno Espinal