Fascinam-me leituras sobre os mundos macro e micro na Física. Porque me fascina o mergulho nas revelações que delas emergem, em domínios das teorias da relatividade e da física quântica. Faço-o a um nível de saber meramente básico, na intenção de ir percebendo o que está ao meu alcance ser percebido. Claro que, longe, muito longe mesmo, incomensuravelmente longe dos saberes de cientistas e académicos da matéria. Nem me atrevo à invocação de uma mínima proximidade. De resto, que ridículo me tornaria! A lonjura de saberes quase está nos antípodas.
Mas, auto reconhecido o meu basismo, ainda assim, não descarto o quanto, mesmo que pouco, de informado estou, através do que descubro e assimilo sobre o Universo e das leis da física que o regem. Se diminuto o meu saber, grande, no que tenho captado, o meu maravilhamento.
Que deslumbrantes se tornam, por exemplo, diferentes perceções das dimensões, para além do estado de inércia, quer do tempo, quer do espaço ou presunções de universos paralelos!
Surpreendentes descobertas que me transportam a novos conhecimentos e me subjugam à dimensão dos infinitos.
Eis-me nos domínios do enigma, dos mistérios.
Neste mesmo mundo enigmático que, para Einstein, revela uma inteligência superior.
Surge também, por esta via, a revelação de Deus. Uma via racionalmente construída.
Retorno a Einstein quando disse:
“Não me considero um ateu. Nós somos como crianças que entram numa grande biblioteca com muitos livros escritos em inúmeras línguas diferentes. A criança sabe que todos esses livros foram escritos por alguém. Não sabe como. Não compreende a língua em que eles foram escritos. Ela supõe, vagamente, a existência de uma ordem misteriosa na organização dos livros, mas não sabe qual é. Esta é, parece-me, a atitude em relação a Deus, mesmo a das pessoas mais inteligentes. Vemos o universo maravilhosamente ordenado e obedecendo a certas leis, mas apenas vagamente compreendemos essas leis.”
Em Vila Cova, do varandim de minha casa, esquadrinho mentalmente, com frequência, os pontos de corte do sol na linha do horizonte nos seus ocasos diários. No solstício de Verão o sol corta o horizonte bem perto da torre da Matriz. Já no solstício de Inverno, depois de uma linha de intersecções que caminha para a esquerda, o corte é feito por detrás de umas árvores que integram o arvoredo da mata do convento.
Fenómeno que ocorre no quotidiano e se repete ano a ano, matematicamente, harmoniosamente.
Reportando-me à Ciência Física, causas fundamentais que explicam este efeito são os movimentos de rotação e translação da Terra, a manifestação da gravidade. A gravidade como força agregadora e criadora de todo o Universo, de todos os astros.
E como surge a gravidade? No suposto determinismo que rege o Cosmos, de explicação em explicação, tudo vai desembocar à origem do Universo, ao Big-Bang. E antes do Big-Bang? E antes de qualquer causa do Big-Bang? As perguntas nunca cessarão na procura de uma qualquer causa que explique um efeito. Tudo tenderá para um infinito. Haverá sempre um desconhecido para além da nossa realidade. Haverá sempre um conhecido que já foi desconhecido. Um desconhecido que já foi infinito. E Deus está no conhecido, no desconhecido, no infinito.
Nuno Espinal
É um menino, nasceu no passado dia 15, e escolheram-lhe o nome de Tomás. Passa a ser a ser o cidadão mais novo de Vinhó, localidade da sua naturalidade, e da União de Freguesias, estatuto que deverá conservar, pelo que se perspetiva, por algum tempo, provavelmente até, longo tempo, considerando a precária taxa de natalidade que é corrente.
Será, por certo, uma companhia para a sua irmã Lara, esta já com quatro anitos.
Os afortunados pais são o Carlos e a Marisa Gonçalves, bem conhecidos dos vilacovenses, já que foram músicos da “Flor do Alva” durante alguns anos.
Pois, para o Carlos e Marisa um abraço forte de Parabéns.
Muitos beijinhos, cheios de ternura, para a Lara e claro, por ser o grande protagonista da notícia, milhões de beijos para o rapagão do Tomás.
As fotos não são mesmo grande coisa. Mas vale o esforço e à falta de melhor…
E o que importa mesmo é sublimar o momento, já que a nossa “Flor do Alva” o justifica sempre. Mas, há que realçar também os momentos a que as fotos se referem e que se reportam a um acontecimento que merece o maior destaque: Os aniversários da Associação de Moradores e do Rancho “as Flores” de Casal de S. João. Parabéns a estas duas Instituições. E que a solidariedade entre Instituições da ex Freguesia de Vila Cova se mantenha sempre. Bom seria que outros soubessem aprender e tirar conclusões com este exemplo.
No Domingo o Vilacovense foi jogar a Pomares, com a equipa local, o Pomarense, em jogo amigável que essencialmente serviu de treino. O resultado final traduziu-se por um empate a uma bola, tendo a nossa formação alinhado com os seguintes jogadores:
Guarda redes: Luís;
Defesa: Fábio, Miguel, Luís Carlos (capitão) e Pedro;
Médios: Bruno, Raul, Ricardo, Tiago e David;
Avançado: Vítor.
Jogaram ainda Mansa, Bisnaga, Hugo e Mário.
O Golo do Vilacovense foi apontado por Raul na 2ª parte.
Treinador: Tó Cruz
Treinador: Adjunto Bruno Santos
Massagista: Fernando Figueiredo
Notícia: Bruno Santos
Realizou-se sábado, em Pomares, o IX Capítulo da Confraria dos Buchos do Concelho de Arganil. Na sessão, em que foram entronizados novos confrades, estiveram presentes, para além do Presidente da Câmara, Engenheiro Pereira Alves, e da vereadora da Cultura, Dr.ª. Paula Dinis, o Secretário de Estado da Administração Interna, Dr. João Pinho de Almeida, na qualidade de confrade.
Foi entronizado como confrade de honra o Dr. Fernando Ruas, atual eurodeputado, que usou da palavra na sessão solene deste 9º Capítulo, tendo referido, o que não deixou de ser uma curiosa surpresa para muitos, ter uma ligação muito forte a Arganil já que, entre outros motivos, foi jogador de futebol do Argus.
A oração de sapiência, com que terminou a cerimónia da entronização, foi proferida pelo comendador Mário Pereira Gonçalves.
Cerca das 14 horas, realizou-se um almoço de convívio, que contou com a presença de representantes de outras confrarias que, de resto, estiveram sempre presentes nos demais atos deste nono Capítulo.
Houve ainda a exibição dos ranchos Folclóricos de Sobral Gordo e de Soito da Ruiva.
(Foto com vista de Pomares da autoria de António Silva - Rouxinol de Pomares)