Longe dos aparatos tecnológicos de hoje, as “festas” de antigamente valiam-se dos recursos caseiros disponíveis, com total envolvência da comunidade em tudo o que eram os seus elementos componentes.
Havia, assim, um tempo de preparação da festa, com a feitura dos seus artefactos, que era em si já um tempo de festa.
A foto terá cerca de sessenta anos e espelha um carro alegórico, puxado por uma parelha de bois, conduzida pelo saudoso Sr. Artur, de um cortejo em que estavam representados todos os bairros da vila e que se destinava à angariação de fundos para uma qualquer obra.
O povo divertia-se e havia uma alegria indiscritível. As “festas” eram mesmo para todos.
Nestas “festas de verão”, do presente, será tanto assim?
Nuno Espinal