publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 09 Julho , 2015, 10:02

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É com grande pesar que participamos o falecimento da Srª Dª Helena Gabriel Costa, viúva do Sr. Fernado Gabriel. Contava 83 anos de idade e era mãe da Srª Dª Maria Adelaide Gabriel Leitão e dos Srs. Carlos e Ferando Manuel Gabriel Leitão, a quem apresentamos as nossas condolências.  Vítima de uma embolia cerebral, faleceu ontem nos CHUC.

O funeral, a cargo da Funerária do Alva, realiza-se hoje, às 20 H e 30 M, ficando o corpo em câmara ardente na própria Igreja Matriz.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 09 Julho , 2015, 00:28

s340x255.jpgO censo de 2011 registou 358 residentes estrangeiros no concelho de Arganil. Das 18 Freguesias de então, a de Vila Cova era a que mais estrangeiros tinha como residentes, concretamente 53, excetuando a de Arganil com 76.

A grande maioria dos estrangeiros residentes no concelho é apontada como do Reino Unido, concretamente 159, sendo que dessa maioria 39 são residentes na Freguesia de Vila Cova.

Não temos dados para nos podermos reportar à data atual. Mas, pelo que nos é dado a observar, a população estrangeira pode até ter aumentado e, perante a provável diminuição do número de nacionais residentes, é bem plausível que a desproporção entre nacionais e estrangeiros, na ex-freguesia de Vila Cova, que se cifrava entre 9 e 10%, tenha diminuído.

Longe vão os tempos em que era raro um estrangeiro na vila. Mas, de quando em quando, lá acontecia. E um dia houve em que a visita de um inglês deu azo a um cómico momento:

 

Éramos uns três ou quatro dos da Malta, em conversa, ao cimo da Rua Direita, às portas da saudosa “Loja do Vasco”. Bem perto, com a enxada ao ombro, um dos da terra, já grisalho, cigarro de mortalha ao canto da boca.

A história passou-se já lá vão uns cinquenta anos ou mais.

A páginas tantas surge um inglês, que andava em passeio de carro na região. Coisa até nem muito corrente naquele tempo. O inglês interpelou o nosso trabalhador, chamemos-lhe Sr. Joaquim, e com gestos mímicos procurava indicação do melhor caminho para ir até ao rio. Era Verão, uma tarde de calor a convidar a um refrescante banho no Salgueiral.

-The river, the river, dizia o estrangeiro. E bracejava com os braços a imitar movimentos de quem nada.

Percebido nos seus intentos, o inglês aguardou a resposta. E ela veio e da seguinte forma, da boca do Sr. Joaquim.

-Já percebi…o rio…tomar “banheichane”…é fácil. Desce a rueichane, segue, vira à esquerdaichane…depois à direiteichane…

Claro, nós, os da Malta, em total gozo, a conter a custo o riso e o estrangeiro sem patavina perceber. Até que nos decidimos intervir:

-Hey, Sir, the river? You go down the street, you turn on the left…por aí fora e lá demos a explicação.

Agradecido, o inglês, lesto, deu à sola e pôs-se a caminho do Salgueiral. E nós, claro, no rescaldo, desde logo prontinhos para o deleite do ainda tão fresquinho episódio. Mas, nem tempo tivemos. É que o Sr. Joaquim, com ar circunspecto, abeirou-se do grupo e atirou-nos:

-Oh pessoal, mas raio de ideia foi a vossa? Pr’a qu’é que foi aquela lenga-lenga p´ró homem? Com certeza julgam que ele não entendeu tudo o que eu lhe dizia?

 

Nuno Espinal


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