Damos ao conhecimento dos leitores do Miradouro a seguinte notícia, que transcrevemos do “DIÁRIO AS BEIRAS” de ontem, assinada por António Rosado, com o título “Idosa de Coja transferida de ambulância acabou por falecer”:
«A família de uma idosa de 95 anos, que faleceu segunda-feira passada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), denuncia que a burocracia criada pela portaria 142.B/2012, sobre transporte de doentes, fez atrasar o socorro à vítima.
Gracinda dos Prazeres foi vítima de queda, em Agroal, Coja, o que lhe provocou fraturas numa perna e num braço, às 7 H 30 de domingo passado. Socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Coja, foi atendida, numa primeira fase, no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Arganil.
Transferida para Coimbra, a idosa teve que esperar pela ambulância de Arganil, para fazer o transporte, porque é esta corporação que está mais perto do SUB de Arganil, embora a ambulância de Coja estivesse estacionada à frente do edifício. Esta mudança de ambulância implicou que a vítima tivesse de ser desmobilizada da maca onde estava para outra, da ambulância dos voluntários de Arganil. Com todos estes procedimentos, Gracinda dos Prazeres só chegou aos CHUC às 11 H 00, vindo a falecer cerca de 24 horas depois, após intervenção cirúrgica.
A neta da vítima não atribui uma relação de causa/efeito entre o procedimento e o falecimento, mas diz-se “indignada pela demora no transporte, com a repetição dos procedimentos de imobilização, só porque não podiam ser os voluntários de Coja a fazer o segundo transporte, resultando um desfecho infeliz.
Paulo Tavares, comandante dos Bombeiros Voluntários de Coja, confirma a situação, reafirmando as declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS, na semana passada, onde considerou que “com este braço de ferro, quem fica sempre a perder é o utente”.
Esta decisão afeta todas as corporações da região, mesmo de outros concelhos, mas são os bombeiros de Coja quem mais sofrem, uma vez que têm o quartel no concelho de Arganil e também já deixaram de fazer estes transportes noutros concelhos. Isto significa uma quebra de faturação mensal entre seis e oito mil euros, antevê o presidente da direção, Jorge Matos Silva.»
Damos ao conhecimento dos leitores do Miradouro a seguinte notícia, que transcrevemos do “DIÁRIO AS BEIRAS” de ontem, assinada por António Rosado, com o título “Idosa de Coja transferida de ambulância acabou por falecer”:
«A família de uma idosa de 95 anos, que faleceu segunda-feira passada no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), denuncia que a burocracia criada pela portaria 142.B/2012, sobre transporte de doentes, fez atrasar o socorro à vítima.
Gracinda dos Prazeres foi vítima de queda, em Agroal, Coja, o que lhe provocou fraturas numa perna e num braço, às 7 H 30 de domingo passado. Socorrida pelos Bombeiros Voluntários de Coja, foi atendida, numa primeira fase, no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Arganil.
Transferida para Coimbra, a idosa teve que esperar pela ambulância de Arganil, para fazer o transporte, porque é esta corporação que está mais perto do SUB de Arganil, embora a ambulância de Coja estivesse estacionada à frente do edifício. Esta mudança de ambulância implicou que a vítima tivesse de ser desmobilizada da maca onde estava para outra, da ambulância dos voluntários de Arganil. Com todos estes procedimentos, Gracinda dos Prazeres só chegou aos CHUC às 11 H 00, vindo a falecer cerca de 24 horas depois, após intervenção cirúrgica.
A neta da vítima não atribui uma relação de causa/efeito entre o procedimento e o falecimento, mas diz-se “indignada pela demora no transporte, com a repetição dos procedimentos de imobilização, só porque não podiam ser os voluntários de Coja a fazer o segundo transporte, resultando um desfecho infeliz.
Paulo Tavares, comandante dos Bombeiros Voluntários de Coja, confirma a situação, reafirmando as declarações prestadas ao DIÁRIO AS BEIRAS, na semana passada, onde considerou que “com este braço de ferro, quem fica sempre a perder é o utente”.
Esta decisão afeta todas as corporações da região, mesmo de outros concelhos, mas são os bombeiros de Coja quem mais sofrem, uma vez que têm o quartel no concelho de Arganil e também já deixaram de fazer estes transportes noutros concelhos. Isto significa uma quebra de faturação mensal entre seis e oito mil euros, antevê o presidente da direção, Jorge Matos Silva.»