O Vilacovense empurrou a equipa de Seixo da Beira, durante largos períodos do encontro, para o seu meio campo. Contudo, a eficácia do Vasco da Gama falou mais alto.
O Vilacovense empurrou a equipa de Seixo da Beira, durante largos períodos do encontro, para o seu meio campo. Contudo, a eficácia do Vasco da Gama falou mais alto.
Mãos dadas. Sem pudor. Passo acertado
Serram fileiras. O olhar pesado
E o Mundo morre preso, amordaçado.
Cabeça erguida. Peito destemido
Os líderes deste Mundo dividido
Palhaços a brincar ao Povo Unido
Num súbito momento inesperado
Descendo de um céu negro carregado
Juntaram-se os abutres lado a lado
Erguendo a voz num gesto de altruísmo
Apontaram o dedo ao terrorismo
Os donos do terror e do fascismo
Fugiram a voar como chegaram
E,a todos, em directo, demonstraram
Que este é o Mundo que compraram
E tudo não é mais do que um enredo
Espalhar por todo o Mundo a guerra e o medo
É essa a sua força, o seu segredo.
E agora não há Bíblia nem Corão
Que ilumine a mente e a razão
Que traga paz ao Mundo em convulsão.
Silvino Lopes
Lá ao fundo, da Estrela,
Manto branco imenso
Aquece de sagradas saudades a memória…
A lareira exala incenso
E sombras que são gente
Neste imaginário incandescente.
Nuno Espinal
Jogadores e adeptos comungam da mesma opinião: O Vilacovense, ao fim destes jogos todos, mereceria, pelo que tem demonstrado em campo, melhor pontuação. Mas, estamos no reino do futebol, com a tal bola redondinha que, por contingências várias, balança para saldos nem sempre conformes à verdade dos jogos. O último jogo do Vilacovense, em casa, com o S. Gião, equipa que ocupa o 1º lugar da tabela, foi um tanto o chamado “mais do mesmo”. Com uma grande penalidade falhada, no mínimo, pelo futebol produzido, o Vilacovense justificou o empate. E, aceitando-se o juízo de protecionismo na avaliação, até mesmo a vitória. Mas, o facto é este e aí nada há a fazer: o Vilacovense sofreu mais uma derrota.
E, assim, ao contrário do que tem acontecido em anos anteriores, esta época o Vilacovense está arredado de passar à fase seguinte. Paciência! O mais importante, e repetimo-lo, é a participação. E essa, ano após ano, tem sido sempre assegurada.
No próximo domingo, o Vilacovense joga de novo em casa, pelas 15 horas, defrontando a equipa do Vasco da Gama, de Seixo da Beira.
Ficha técnica do jogo disputado com o São Gião:
Constituição da equipa:
Guarda-redes: Luís Carlos;
Defesas: Fábio Santos, Sérgio (Bagaço), Diogo Poço, Nelson Amaral;
Médios: Paulo Ricardo, Pedro Miguel, Pedro Abreu, Bruno Lopes e Jorge Reis (capitão);
Avançado: João Correia.
Substituições:
Aos 55 minutos saíram Fábio e Nelson e entraram Rodrigo e Mário Reis;
Aos 79 minutos saiu Pedro Abreu.
Suplentes não utilizados: António Pereira, Tó-Zé Brito e Bruno Santos.
Treinador: António Pereira
Delegado: José Santos
Massagista: Fernando Figueiredo
Nuno Espinal/Fábio Leitão
Brevemente, pela Internet, vai surgir um serviço de TV, que ficará sediado em Arganil e que servirá as populações de vários concelhos, nomeadamente, para além do de Arganil, os de Tábua, Oliveira do Hospital, Seia, Pampilhosa, Lousã, Góis e Vila Nova de Poiares.
A apresentação deste projeto está marcada para o próximo dia 19, no Centro Empresarial e Tecnológico de Arganil, pelas 15 horas.
Poucos serão os vilacovenses que se tentem a uma visita à Capela de S. Sebastião. A subida, pelo seu pronunciado declive, não encoraja a uma ida ao local. Ademais, motivos que atraiam visitantes não existem, até porque a Capela (propriedade da Igreja) já há anos largos não é paradeiro de qualquer cerimónia de culto religioso.
Mas existe e, como tal, até pelo respeito que a memória dos que a edificaram implica, justifica-se a sua preservação, mínima que seja.
Foi assim que se construiu um complexo de paredões em calhada, já que o anterior muro que sustentava o terreno frontal à Capela estava em completa degradação e derrocada.
Há quem conteste o arquiteto pela ideia da construção de calhadas de sustentação. Um único muro seria o bastante, dizem algumas vozes, para garantir a solidez da obra. Assim, não se perdia tanto espaço no frontispício da Capela.
Claro, opiniões.
O que importa é que a obra está feita, considerando que o principal objetivo era criar um contraforte a um previsível desabamento.
Aplausos, pois.
Nuno Espinal
Faleceu esta manhã, no Centro Hospitalar da Un. de Coimbra, o Sr. Dr. Armando Dinis Cosme, casado com a Srª. Drª. Maria Cristina Roquete Moreira Dinis e pai da Drª Paula Dinis e dos Drs. Luís e Rui Dinis.
O Dr. Armando Cosme era uma prestigiada figura do concelho de Arganil, tendo em em finais dos anos 90 exercido funções de Presidente da Câmara e sido determinante nos bons êxitos de Instituições Cojenses, nomeadamente o Grupo Desportivo Cojense, onde exerceu durante vários anos funções diretivas.
Exerceu funções de médico, com grande prestigio, junto de populações do concelho, nomeadamente em Vila Cova, granjeando a maior simpatia, consideração e respeito por parte de todos aqueles que com ele privaram, quer como amigo, quer na sua condição de clínico.
Apresentamos à família as nossas condolências.
Mais importante que as vitórias é a presença. Vila Cova, no concelho de Arganil, marca presença no Desporto.
Obrigado Vilacovense.
Todos os que (voluntariamente) integram órgãos dirigentes de instituições de solidariedade social, em especial os que enquadram ações de gestão, devem ter, como princípio, que o ato voluntário a que se entregam só tem significado, como ato solidário, se a sua ação e atividade não forem objetivadas com intuitos de ganhos pessoais e interesses auto promocionais.
Obviamente que é da condição humana o aprazimento de por outros ser apreciado.
Mas há limites, limites que ganham a maior das pertinências quando essas condutas possam contribuir para o prejuízo de outros.
Há um acordo tácito de que cada IPSS tem zonas de atuação próprias, apesar do direito que assiste a cada utente de escolher os serviços de quem muito bem entender.
Aceite este direito, o que não se pode tolerar é o de certas instituições de solidariedade social virem a terreno aliciar utentes e potenciais utentes em áreas aceites como de atuações de outras.
A partir desta quebra de princípio vamos entrar na lei da selva. E os principais prejudicados serão todos os que de solidariedade precisam.
A solidariedade, sendo um ato de bondade para quem precisa, é também uma união de simpatias, que não pode ou não deve, em prol dos interesses de uns, prejudicar os interesses de outros.
Quando este princípio não for considerado corremos o sério risco de entrarmos num ambiente de desrespeito interinstitucional, com o jogo concorrencional em perfeita roda livre e o prejuízo de muitas das atuais ipss(s).
Unamo-nos em esforços para criarmos condições de aperfeiçoamento dos serviços que prestamos.
Como dizia Saramago, “somos todos feitos da mesma carne sofrente. Mas também creio que ainda nos falta muito para chegarmos a ser verdadeiramente humanos. Se o seremos alguma vez...”
Vamos trabalhar para que assim não seja.
Nuno Espinal