Poucos serão os vilacovenses que se tentem a uma visita à Capela de S. Sebastião. A subida, pelo seu pronunciado declive, não encoraja a uma ida ao local. Ademais, motivos que atraiam visitantes não existem, até porque a Capela (propriedade da Igreja) já há anos largos não é paradeiro de qualquer cerimónia de culto religioso.
Mas existe e, como tal, até pelo respeito que a memória dos que a edificaram implica, justifica-se a sua preservação, mínima que seja.
Foi assim que se construiu um complexo de paredões em calhada, já que o anterior muro que sustentava o terreno frontal à Capela estava em completa degradação e derrocada.
Há quem conteste o arquiteto pela ideia da construção de calhadas de sustentação. Um único muro seria o bastante, dizem algumas vozes, para garantir a solidez da obra. Assim, não se perdia tanto espaço no frontispício da Capela.
Claro, opiniões.
O que importa é que a obra está feita, considerando que o principal objetivo era criar um contraforte a um previsível desabamento.
Aplausos, pois.
Nuno Espinal