De entre os elementos comuns, a par de significativas diferenças, que percorrem as várias religiões no Mundo, há um que ganha acuidade, como atitude reflexiva, na data de amanhã, dia 2 de Novembro, para nós, que vivemos sob a abóboda do catolicismo, e em que são homenageados os nossos entes queridos já falecidos: A busca de um sentido para a Vida e, por arrastamento, um significado para a Morte.
É na conclusão da equação destas premissas, sentido da Vida e significado da Morte, que cada religião interpretará, na sua conformidade doutrinária, significados da Vida e da Morte.
Dizem os caudilhos do “Estado Islâmico”, em apelo aos muçulmanos de todo o Mundo: “Morte aos infiéis ocidentais, dá a vida se preciso for pela causa do Islão, serás recompensado no Paraíso.”
Arrepiante!
Bem diferente o conceito vigente na nossa cultura, por doutrinação inquestionável do catolicismo (e é meramente doutrina, valores e moral que aqui sobrelevo), quando proclama que a eternidade começa já antes da Morte, que a Vida é um valor indestrutível e, em um dos seus mandamentos, declara: Não matarás!
Dizia Cristo: “Eu vim para que tenhais a Vida e a tenhais em abundância”.
Nuno Espinal