O projeto “Ciência Viva” patrocinou uma visita, ontem, quarta-feira, com a participação da Universidade de Aveiro, aos bosquetes de Vila Cova. E entre professor, alunos e outros mais, seriam para aí uns quinze. A botânica, como se depreende, seria o tema.
Depois, e durante cerca de uma hora, o caminho entre o Barranco e a Datão foi percorrido com explicações genéricas sobre algumas das espécies botânicas que povoam um habitat de milhões de anos e que conferem às colinas que sobem do Alva até às imediações da quinta do Pinheiral e Alqueidão reconhecido valor naquela área científica.
Destaque para a zêlha, uma espécie que pode atingir mais de 300 anos, com folha com três lóbulos, e que no Outono atinge uma cor avermelhada.
Contudo, existem espécies intrusivas como os “ailanthus altíssimas” e as “mimosas”, mas na generalidade o espaço mantém muitas espécies antiquíssimas, a ponto de o já terem consagrado nos roteiros dos bosquetes de interesse científico.
A visita foi conduzida pelo Professor Doutor Paulo Silveira, docente na Universidade de Aveiro.
Nuno Espinal