Acontece-me ano a ano, neste cenário, de casas e montes e verde, muito verde: um reviver de tempos idos, com amigos de sempre, a marcar um tempo presente em cada agosto.
Depois, já noite cavada, no ego sentido da solidão, a nostalgia de um passado já longínquo, e os mesmos amigos de sempre, transfigurados pela memória, nos loucos anos das juventudes, das nossas juventudes.
E neste deambular do passado ao presente, do presente ao passado a intermitência do sentir agridoce da saudade e de momentos de jocosos estares e partilhados afetos.
Nuno Espinal