Seriam cerca das 15 horas de ontem, sexta-feira, quando a “Flor do Alva” fez ouvir as primeiras notas de uma marcha, com a qual se pôs a caminho por algumas das principais vias da aldeia.
Uma novidade. Percorreu o Bairro e São Sebastião, pouco habitual, simbolizando, com esta inclusão, um preito a todos os habitantes da vila.
Depois, já em sede de piquenique, foi a concentração de povo e músicos no terreiro da escola, onde um fumo, com típicos odores, tudo dizia: sardinhas assadas, febras, bolos lêvedos, em reino de comes e bebes.
Entretanto, para compor a festarola, daria entrada no terreiro a rapaziada dos Bombos de S. Nicolau, vindos dos Pardieiros, a bombar até mais não, em ritmo e cadências simples, bem ao jeito popular, a provocar requebros de ancas e batidas de pés.
E foi assim, tarde fora, vinho tinto a escorrer, animação a rodos e a Festa a acontecer.
Ah! Alternando com as tocatas da nossa Flor do Alva e o zabumba do pessoal dos bombos, os altifalantes eram pródigos na música dita popular ou pimba: E de um bem curtido cantor ouvia-se esta rima: “Põe a mão na cabecinha, põe a mão na cinturinha, põe a mão lá na perninha, vai acima, vai abaixo”.
Ora aí está. Nada mais perfeito que este “swing-folclore” como a própria letra instruía. Festa, pois amigos, isto é a Festa Popular.
Por isso, Viva a Festa. E Parabéns à “Flor do Alva”
Nuno Espinal