Aos jogadores, ao treinador e aos dirigentes os nossos muito calorosos aplausos pela dignidade com que representaram o nosso emblema e pelos resultados desportivos alcançados, honrosos do nome de Vila Cova.
Aos jogadores, ao treinador e aos dirigentes os nossos muito calorosos aplausos pela dignidade com que representaram o nosso emblema e pelos resultados desportivos alcançados, honrosos do nome de Vila Cova.
Realizaram-se, dias 9, 10 e 11 deste mês, as festas em honra da São Miguel, em Vila Pouca da Beira. No domingo esteve presente a Filarmónica Flor do Alva, para animar a missa e procissão, de manhã e tarde.
Um pouco sobre a festa:
Segundo a lenda, outrora teria aparecido uma praga de gafanhotos que destruiu as culturas agrícolas, seguindo-se uma grande seca. O povo que tinha grande fé em São Miguel pediu-lhe que afastasse a praga e enviasse chuva, graça que foi concedida (é raro o ano que não chova no dia da festa). Assim, nasceu a promessa de uma ladainha em honra do Santo que passou a realizar-se todos os anos no dia do Santo (8 de maio) ou no domingo seguinte.
De manhã a população acorda para as celebrações com a arruada feita pela banda, a meio da manhã é celebrada a missa na Igreja do Convento, seguida de procissão com os vários andores de santos, entre eles o de S. Miguel, que percorrem as ruas da povoação, dando uma volta à igreja matriz e regressando ao convento. Depois do almoço, a comissão da festa e a banda musical vão buscar a casa dos irmãos caroleiros (irmãos que dão o pão) as esposas destes, que vão formando o cortejo com as canastras do pão à cabeça cobertas com a melhor toalha, seguindo em direção à igreja do convento, onde iniciam a procissão e partem com o andor de S. Miguel até à sua capela, que se situa ao fundo da vila.
Chegados ao local a procissão dá três voltas em redor da capela de S. Miguel e entra nela. Então o padre faz a bênção do pão que de seguida é distribuído pelos irmãos caroleiros. Em primeiro lugar é entregue uma broa a cada um dos membros da irmandade, sendo os restantes pães cortados em fatias e distribuídos pelo povo presente, que normalmente acorre em grande número.
OBS. É chamada festa dos carolos porque, antigamente, em vez de distribuírem broa, eram distribuídos carolos (papas de milho mal moído feitos com leite e açúcar).
Fábio Leitão