Não há que esconder a verdade. A situação financeira da “Flor do Alva” está longe de ser confortante, considerando os resultados do exercício de 2013. No saldo entre Receitas e Despesas o número apurado é negativo, ou seja, o montante apurado nas Despesas é superior ao apurado nas Receitas e este montante é de 3.225,26 Euros.
Para este saldo negativo há a considerar uma despesa extraordinária realizada em 2013, referente à compra do novo fardamento dos músicos, cujo custo foi de 2.815,71 Euros. Ainda assim, inexistente que fosse esta despesa, o saldo manter-se-ia negativo em 409,55 Euros.
O ressarcimento total das Despesas foi, contudo, possível pelo recurso ao Capital de Ativos Circulantes da Instituição, nomeadamente uma conta a prazo da qual foram subtraídos 5.000 Euros. Com estes 5000 Euros saldou-se o montante negativo apurado de 3.225,26 Euros, tendo o remanescente de 1.774,74 Euros sido colocado numa Conta Depósito à Ordem.
Um dos fatores que contribuiu para que o montante financeiro das Receitas tenha diminuído está relacionado com o decréscimo do número de contratos relativos às festas em que a Filarmónica participa. O número de contratos do ano de 2013 não passou de dezasseis, quase metade do que habitualmente sucedia em anos anteriores. Razão deste abaixamento: A crise, como é óbvio, a provocar um retraimento da parte de mordomos de festas em que a Flor do Alva, potencialmente, poderia ser convidada. E atenção! O número de contratos formalizado para o ano corrente ainda não passou de doze.
Ainda que preocupante de momento, o futuro financeiro da Instituição não é de molde a considerá-lo como não passível de solução. Para isso pede-se um esforça a todos. À comunidade obviamente, com os donativos possíveis. Aos Músicos e Maestro, decrescendo o montante das suas gratificações. Um decréscimo de 5%, que seja, nas gratificações, resultará numa diminuição das Despesas/Ano em cerca de 530 Euros. Almoços de angariação de fundos, sorteios e rifas e peditórios poderão ser uma fonte importante para as Receitas, desde que haja o contributo de todos.
Outros procedimentos e ações contribuirão por certo, para que a Flor do Alva não submerja por via do fator financeiro.
Vamos confiar. Viva a “Flor do Alva”.
Nuno Espinal (Sócio nº 18)