É tempo da cor escarlate das amoras,
Em dias que se estreitam em prematuras horas.
O silêncio é mais silêncio na solitude que emerge.
Íntimo, vagueio passos de nadas
Em estalidos vazios nas folhas secas tombadas.
No silêncio reforça-se o silêncio.
Eis-me a sós com o outono ameno.
Qual alma perdida?
Seguro e sereno, neste meu outono da vida!
Nuno Espinal, em Vila Cova de Alva (24/9/13)