Já não é a primeira vez que estrangeiros são detidos, em locais da freguesia de Vila Cova, por prática de crimes de droga. Mais um caso a lamentar e Vila Cova a surgir na ribalta por situações menos agradáveis. O artigo que damos a conhecer, aos leitores do Miradouro, (assinado por Rute Melo), vem publicado no diário “as beiras”, na sua edição de ontem, terça feira.
«A Polícia Judiciária (PJ) através da Diretoria do Centro, identificou e deteve um homem, pela presumível autoria da prática “de um crime de tráfico de substâncias estupefacientes”.
A detenção, refere um comunicado ontem divulgado pela PJ, ocorreu na zona de Arganil, em Fonte Seca, Vila Cova de Alva, “e foi materializada no âmbito de uma investigação na qual o detido era suspeito de possuir uma plantação de cannabis num terreno cercado por vegetação selvagem, junto da rulote que lhe servia de habitação”.
A PJ esclarece que “na sequência das diligências de recolha de prova que se realizaram, foi possível localizar a apreender esta plantação, devidamente cuidada, tendo sido apreendidos cerca de 168 pés de plantas canabis sativa L, atingindo muitas delas cerca de dois metros de altura”. Foram também apreendidos “três depósitos de mil litros cada, para a rega das referidas plantas, centenas de metros de mangueira, uma balança digital e embalagens com sementes”.
As autoridades localizaram ainda “um contentor (estufa) equipado com sistema de iluminação e ventilação preparado para a produção “indoor” das mesmas plantas”.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, fonte da PJ de Coimbra esclareceu com o destino provável o tráfico.
O suspeito, de 64 anos de nacionalidade inglesa, estava junto da plantação quando foi detido pelas autoridades. O local onde tinha a produção é inacessível à grande maioria da população e “confunde-se” com a restante vegetação.
O suspeito já terá sido vítima de um roubo e rapto em que o objetivo era roubar as plantas agora apreendidas que, neste momento, se encontravam no estado máximo de maturação.
A viver despojado de quaisquer luxos, na rulote, o detido faria do tráfico o seu modo de vida. A detenção ocorreu no âmbito de uma investigação que vinha sendo desenvolvida pelas autoridades há algum tempo.
Foi presente a primeiro interrogatório judicial tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.»