publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 30 Junho , 2013, 16:14

 

 

Este calor quase nos derrete seja em Coimbra, onde me encontro, seja em qualquer parte do país, segundo o que as notícias rezam.

Para quem pode, a solução são praias e piscinas ou a acomodação em locais mais frescos, como, por exemplo, as casas de cada um. Por mim, cá me fico em casa, durante o dia, agarrado a livros e computador, por implicação de ofício e obrigações.  

À noite, a casa só para dormir, já que a fresquidão da rua e os seus apelos lúdicos me provocam o imediato impulso de “desopilar”.

Claro, estou em Coimbra onde, a noite, nos abre um leque de muitos e variados recursos, para quem gosta de passar o tempo em diversão e cultura.

Sexta, por exemplo, com amigos ligados a Vila Cova, estive na Praça do Comércio, onde nas escadas da Igreja de S. Tiago se cantava Fado de Coimbra. Depois, já a meia noite tinha soado na velha Torre da Universidade, uma passagem pelo Salão Brasil, onde jovens na maioria de Coimbra, tocavam Jazz, em concerto de qualidade.

Ontem, uma ida às Docas, uma travessia na ponte pedonal e o impressionante espetáculo que as vistas sobre o Mondego e cidade proporcionam.

Agora vejam só o que para aí vem esta semana:

Paulo Gonzo (1 de julho), Ana Moura e Zé Perdigão (dia 2), Deolinda (dia 3), José Cid, André Sardet, Zé Perdigão, Luís Represas e os Antigos Orfeonistas da UC (dia 4) Luís Represas e Pensão Flor (dia 5) Gal Costa (dia 6) e Banda Samba Jah, Jovens do Hungu e Tito Paris (dia 07).

Estes concertos terão lugar na Praça da Canção, na margem esquerda do Mondego, a partir de uma estrutura a instalada sobre as águas do rio, com a colina da Universidade em fundo, a perdurar-nos a ideia da recente classificação, pela Unesco, da Universidade de Coimbra, das suas tradições e dos colégios da Sofia como património mundial.

E isto a par de muitos mais acontecimentos culturais que vão acontecendo pela cidade. Um deles de destaque e que terá lugar dia 16, no Teatro Gil Vicente: Bailado, com a peça “A Sagração da Primavera de Stravinsk, pela Companhia Nacional de Bailado.

Eu vou lá estar. Eu e amigos a quem nos liga o vínculo de Vila Cova. Alguns vêm mesmo de Lisboa. De resto, é só um pulo. E de Vila Cova a Coimbra? Nada mais que um pulinho. Por isso, rapaziada de Vila Cova, venham até Coimbra. Aproveitem: As entradas para os espetáculos na Praça da Canção são só cinco euros. Coimbra espera-vos.

 

Nuno Espinal

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 28 Junho , 2013, 05:59

 

Ali assentou, há já alguns meses, no terreiro do Centro de Dia, surgida não se sabe donde. Vinha escanzelada, famélica, doente. Foi acolhida pelas trabalhadoras da Santa Casa e por ali ficou.

A comida que sobra dos restos dos almoços é a sua alimentação. Vinha doente, foi tratada com medicamentos pagos pelo pessoal da Santa Casa e lá se vai acomodando, dormindo debaixo das nossas viaturas. Ganhámos-lhe afeição e demos-lhe o trato mínimo à sua sobrevivência.

É uma cadela pacífica, inofensiva, sem alardes distintivos, uma cadela normal. E tão normal é que engravidou.

Há dias desapareceu por um ou dois dias. Demos por falta e fomos à sua procura. Lá estava num recanto, já com a sua ninhada. E querem saber quantos os filhotes? Pois, pasmem! Nada mais nada menos que 9 cachorrinhos.  

Ora amigos: Somos uma Instituição Privada de Solidariedade Social. A solidariedade, tal como a entendemos, não é, ou não deve ser só, um mero exercício racional. A solidariedade, tal como deve ser entendida na sua expressão mais nobre, é uma atitude de dádiva, mas acima de tudo de sentimento, que tem na voluntariedade a entrega a um ato de bondade, de auxílio, de proteção, de cuidados para com outrem. Esta a solidariedade na sua relação entre humanos.  

Mas sentimos que a podemos alargar e que, para além do universo das pessoas, a podemos estender, neste caso em que o destino nos implicou, ao universo dos animais.

Queremos que nos ajudem e por isso vos apelamos: Adoptem os nossos cachorrinhos! Cinco deles já têm dono. Faltam ainda quatro machos. Por favor, sejam solidários.

Um obrigado a todos de todos nós aqui na Santa Casa de Misericórdia de Vila Cova de Alva.

Contactos: 235729502, 967876257 (das 9 horas às 17 horas)

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 26 Junho , 2013, 21:59

 

 

Sangue novo a garantir a continuidade. Saudemos, pois, as estreias na nossa Filarmónica Flor do Alva, concretizadas na Procissão de S. João, do Rúben, da Mariana e da Inês, os três um produto da “Escola de Música”.

Parabéns e bons êxitos musicais.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 25 Junho , 2013, 18:33

 

 

Hoje, com os tradicionais piqueniques, se é que alguém os fará, terminam as festividades consagradas a São João em Vila Cova.

Dias de muito festejo e de comemoração religiosa, este ano com o sabor da retoma da “Festa”, depois da Festa do ano passado ter passado praticamente despercebida, aparte as cerimónias religiosas

Ontem Segunda-Feira, o dia em que as atividades festivas mais se aproximaram do que eram as de antigamente, houve de manhã Missa na Capela do Alqueidão, depois Procissão e à tarde a Flor do Alva presenteou os vilacovenses com um concerto na Praça, concerto este  intervalado por um leilão de oferendas. Muito povo, parte dele a saciar-se com cerveja fresquinha, já que a canícula finalmente apertou.

À noite “karaoke”, com desafinações a marcarem o tom geral da sessão e o divertimento de muitos perante os (e as) “zés cabras” que se afoitaram às cantorias.

E pronto! Causa finita est!. Porque a “Festa de S. João” é também, para os vilacovenses, uma verdadeira causa, já que é uma forte afirmação da sua tradição e da sua própria identidade.

A “Festa” deste ano correu bem. Por tudo o que nos proporcionaram, por todo o divertimento alegria que recebemos nestes quatro dias, o nosso obrigado e uns vibrantes parabéns aos “mordomos”.  

 

Nuno Espinal

 

 

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 24 Junho , 2013, 16:44

Dia 24 de Junho, dia especialmente consagrado a S. João Batista. E por assim ser, as atos religiosos foram a principal manifestação do dia.

A missa, seguindo a tradição, foi rezada na Capela do Alqueidão, logo pela manhã, sucedendo-se, ato imediato, a procissão, com saída da Matriz e percorrendo o itinerário costumeiro.

O facto de estas cerimónias, presididas pelo Sr. Padre Rodolfo Leite, terem acontecido este ano em dia útil, impediu que mais fiéis as acompanhassem e tivessem uma ação mais ativa na própria procissão, tendo o número de andores que incorporaram o cortejo (quatro) ficado aquém do número que é habitual. Desfilaram os andores da Senhora da Saúde, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Encontro e por fim São João Batista.

 

NE

 

 

 

 
 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 24 Junho , 2013, 15:32

 

A comunidade estrangeira da região teve ontem uma noite de “soberania” na Praça, quando um grupo musical formado entre pares seus se exibiu por várias horas, com um repertório que fez renascer muitas das melodias “pop” de anos passados, na onda típica da música anglo saxónica.   

Quem assistiu teve oportunidade de apreciar instrumentistas que exibiram bons créditos musicais.

 

NE

Foto: Gabriel de Almeida

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 23 Junho , 2013, 23:03

 

Situemo-nos no contexto: Uma festa popular, com ingredientes típicos como a quermesse, a barraca de comes e bebes, as fitas e papeluchos coloridos de adorno, muito povo, um grupo de música a interpretar cantilenas populares, quase todas ao gosto dos presentes, e a surpresa que para a segunda noite estava prometida.

A surpresa veio, ainda que já sem o ser. Alguém “chibou” e, em velocidade supersónica, toda a minha gente tinha a informação do que ia acontecer. Nada mais, nada menos, do que um foguetório de fogo-de-artifício. Só que o tempo de duração, das respetivas luminárias coloridas, ultrapassou, o que poderia ser, mesmo pelo mais afoito, apostado. Foram largos os minutos em que o céu de Vila Cova se abria em mantos de cor.

E é este o contexto.

Agora o pormenor que só se justificará neste contexto.

Findo o festival de fogo-de-artifício houve uma vibrante salva de palmas. Talvez que, motivado pelo agrado dos presentes, o speaker do conjunto musical mostrou o seu entusiasmo. E dando largas ao seu ímpeto discursivo, referindo-se ao bombástico estalejar final do foguetório, com a maior das espontaneidades, disparou este mimo de prosápia:

“Foi o Senhor que comeu feijoada ao jantar…”

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 22 Junho , 2013, 00:47

 

A “Praça” a transbordar de decibéis, o povo um tanto avesso às proximidades do palco, onde um grupo vindo de Coimbra, com um psicadélico aparato visual, exibiu um variado reportório musical, tendencialmente “pop”.

Eis o pontapé de saída do nosso S. João 2013, Santo que não usou dos seus poderes milagreiros para afugentar algum frio, pouco próprio das tradições climáticas de Junho.

Mas, disso não terão culpa os mordomos da Festa. No que tem a sua assinatura, sobressai-me o comentário de que é impossível contentar simultaneamente gregos e troianos.

O certo é que os deste ano fizeram. A festa está aí. Assim fosse sempre.

 

Nuno Espinal

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 21 Junho , 2013, 13:51

Sobre o nosso artigo:"Santa Casa suporta despesas em melhoramentos na Igreja do Convento", recebos o seguinte comentário do Dr. Nuno Mata:

A notícia (que se aplaude) prova que a sensibilidade para o património, arte e história - no fundo, o que somos e seremos - ultrapassou a "propriedade". Sabemos, desafortunadamente, que em Portugal quem deve não faz, quem faz não deve. Parabéns pela iniciativa! Vila Cova de Alva tem um extraordinário potencial que tem de ser, de uma vez por todas, objecto de interesse e salvaguarda. Ainda numa recente visita relembrei o seu ar, o seu verde, a sua fresquidão, a simbiótica e paradoxal ligação entre o popular e o nobre. Não basta, portanto, calcetar a rua principal e mais duas ou três! Parabéns à SCMVCA .

 

Nuno Mata


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 20 Junho , 2013, 00:00

Dando cumprimento ao prometido, a Santa Casa da Misericórdia vai incumbir-se do pagamento das despesas referentes à proteção das janelas da Igreja do Convento e colocação dos respetivos vidros em falta.

A despesa deverá rondar os mil e duzentos euros, custo das redes protetoras e vidros das janelas e respetiva mão de obra.

Refira-se que a Igreja do Convento de Vila Cova é propriedade da Instituição Igreja, que para os assuntos relativos à administração dos seus bens patrimoniais conta com um organismo próprio, a “Fábrica da Igreja”, a qual, concretamente em Vila Cova de Alva, tem sido de uma ineficácia e inoperância a todos os títulos condenável.


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