
Tudo está encaminhado para que, no Verão de 2014, a “Várzea da Vila”, venha ser sede de um “Festival Internacional de Jazz”, com organização do “Jazz ao Centro de Coimbra” e do “Hot Clube” de Lisboa.
Em princípio o festival (cujo desenho de ocupação do espaço já tem um prévio esboço, conforma nossa publicação) decorrerá no último fim-de-semana de Julho ou no primeiro fim-de-semana de Agosto do próximo ano, durante três noites, de sexta, sábado e domingo.
A equipa coordenadora do festival já tem assegurado o arrendamento daquele espaço no mês de Julho e na primeira quinzena de Agosto, estando já a trabalhar em tudo o que é necessário, em termos de organização de espetáculos, logística e segurança.
De acordo com um dos elementos da organização deste festival, Mário Martins de Coimbra, ainda não podem ser adiantados muitos detelhes “porque está tudo ainda em fase embrionária”.
Contudo, foi-nos desde já avançado que este festival comportará, para além de Jazz, espetáculos de “World Music”, pelo que serão, em princípio construídos dois palcos, “ainda que a ideia seja a de não haver espetáculos sobrepostos.”
As Câmaras Municipais de Arganil e Oliveira do Hospital serão necessariamente envolvidas, assim como a própria “Proteção Civil de Coimbra”, que será imprescindível no aval aos instrumentos e mecanismos de segurança do festival.
De acordo com Mário Martins, há já contactos com artistas internacionais, nomeadamente com “Silje Nergaard, uma cantora norueguesa de pop e jazz, que será, quase de certeza, uma presença neste festival”. Também os “Tribal Tech”, conjunto dos Estados Unidos “que esteve em paragem durante alguns anos, já que os seus componentes se entregaram a carreiras a solo, será uma hipótese muito viável, já que o grupo retomou a sua atividade, tendo espetáculos marcados durante grande parte do mês de Julho em Barcelona e norte de Espanha.
De Portugal serão presenças certas Maria João e Mário Laginha e na área da “world music” o GEFAC “Grupo Etnográfico e de Folclore da Academia de Coimbra”.
Foi-nos ainda referido que os terrenos adjacentes à “Várzea” e que são propriedade da casa do Convento, estarão disponibilizados para áreas de acampamentos, estacionamentos de viaturas e ocupação de caravanas
Mário Martins mostrou-se aberto em prestar todas as informações ao “Miradouro”, até porque considera vital o empenhamento e aceitação da população de Vila Cova, em especial das suas instituições, nomeadamente a autarquia local.
Uma das ações do grupo organizador será a do aproveitamento do rio Alva, de modo a serem utilizadas as suas piscinas naturais naquele espaço durante o período do festival, pelo que se torna importante a colaboração e compreensão da Hidroeléctrica do Alva, Lda.
Nuno Espinal