Há dias, para preparar a ida do Padre Dinis a Vila Cova a fim de celebrar o Domingo de Ramos, passei pela Igreja do Convento e fiquei envergonhado e triste, pois há já uns anos que não entrava nesta maravilha da nossa região: altares em talha, imagens lindíssimas e antigas, órgão pequeno mas raro, etc.
Se as «célebres escadas do convento já estão borradas» e sujas, agora é conveniente não abrir a Igreja para benzer os ramos.
Porquê? À entrada e no meio da Igreja montes de excrementos de mochos, corujas e outros pássaros que encontraram refúgio neste local sagrado. Depois o tecto do altar-mor repleto de humidade e a com frestas, tornando-se um perigo. Para ter evitado isto, coisas simples bastavam: pôr umas redes nas janelas e substituir três ou quatro telhas partidas. Que é feito da Fábrica da Igreja?
Caríssimos amigos vilacovenses: não queremos que o nosso património se degrade e fique abandonado. Já bastam a Capela da Misericórdia, a Igreja Matriz e algumas casas! Temos que reagir. Constituir rapidamente a Fábrica da Igreja, com o apoio do Vigário da Zona Nordeste, Reverendo Cónego Padre Manuel Martins e depois se não houver dinheiro em caixa lançarmos uma subscrição. Podem contar com o meu apoio. A todos os leitores desta secção de informação votos sinceros duma Páscoa Feliz.
Manuel Fernandes