publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 11 Setembro , 2012, 23:37

Há imagens que nos evocam um tempo. Tempo de castanhas, tempo de Novembro.

Um tempo de um amanhã que não tarda.

Hoje olho o castanheiro e já lhe desejo as castanhas. Como que a apressar o futuro, como que a rejeitar o presente.

Estúpido paradoxo.

A cada momento evoco saudosamente o passado.

E antecipando o prazer de um futuro que festivamente imagino sei que este presente será passado.

Vou-lhe, fatalmente sentir a falta.

A falta que sentirei deste tempo que nunca mais voltará.

Eis-me no dilema: sentir saudades do passado e (dixit Pessoa), saudades do futuro.

 

Nuno Espinal

 

 


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