Enquanto os mais novos se divertiam a saltar a fogueira, os mais velhos prolongavam o repasto, a condizer com esta noite de Santo António. Caldo verde, a inevitável sardinha assada, febras, arroz doce, tigelada e um bom tinto.
Um bem passado bocado nesta evocação ao nosso “Santo Antoninho”, de uma noite que, em Vila Cova, começa a ganhar foros de tradição.
E nem são só os vilacovenses que acorrem à Praça. De resto, diga-se, cá do nosso recanto nem são assim tantos. Esta noite já conquistou nomeada e muitos são os forasteiros que a ela acorrem. Muitos estrangeiros, por exemplo, deliciados com este tipicismo e manifestação tão ao jeito popular.
Uma tocata talvez ajudasse à festa. Mas nada de barulhada. Uma concertina, por exemplo, cairia bem.
Talvez para o ano, quem sabe!
Nuno Espinal