publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 21 Março , 2012, 21:42

 

Mais um fulgente dia de Sol, que bem poderia ser acolhido com louvores primaveris, não fosse a persistência da seca que desespera em queixumes os que à lavoura acorrem e dela ainda se socorrem.

Percorro, só, um velho caminho e o seco matagal que o margina alia-se ao estaladiço das passadas que estilhaçam inertes folhas caídas.

Do Alentejo sei que, aqui e ali, junta-se o povo em novenas e preces à vinda de chuva.

Não sou afeito a rezas, confesso. Mas, por impulso solidário, dou por mim, pervertendo as palavras de uma velha cantilena, olhos perdidos lá longe, muito longe, a pedir, sei lá a quem, que “faça chuva e sol não”.

 

Nuno Espinal


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