publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 09 Fevereiro , 2012, 20:17

“A sua bênção meu pai”, “Deus t’ abençoe meu filho”, “Viva ti João”, “viva menina”, ...

Já lá vão uns bons pares de anos quando ainda se ouviam, em Vila Cova e demais lugares, estas saudações, típicas das relações interpessoais de então. Os mais velhos eram saudados com o respeito e reverência que os costumes e sentimentos desses tempos lhes, justamente, conferiam.

Os tempos mudaram e na mudança dos tempos a perceção de quão diferentemente os mais velhos são hoje considerados. A “velhice” perdeu não só o estatuto reverencial com que era tratada mas, e o que é grave, o respeito sublime que socialmente colhia.

Hoje, os reverenciais cumprimentos e os manifestos respeitos vão inteirinhos e exclusivos para titulares de poderes. Poderes dos mandantes, dos ricaços, dos que são potenciais disponentes de cunhas e coisas quejandas.

Reverências cínicas e hipócritas, dir-me-ão. Pois, até será verdade. Mas, para todos os efeitos, reverências.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 08 Fevereiro , 2012, 18:13

Sou adepto do Benfica e, apesar da irracionalidade do clubismo, é sempre com alegria que constato as vitórias e os êxitos da   Académica. Como não podia deixar de ser, percorre-me nas veias algum (para não dizer quase todo) sangue Coimbrão. Não vale a pena embrenhar-me pelo porquê deste meu lado tão ligado a Coimbra. Apenas ilustrarei este meu apêgo com estes versos:
" Oh Coimbra do Mondego
" E dos amores que eu lá tive"...
Voltando à simpatia que nutro pela Académica, ainda guardo na memória, apesar da distância no tempo, as tardes de grande convívio que passava, eu e o meu irmão (esse sim, um adepto ferrenho da Briosa), nas tardes de Domingo, ainda estudantes, quando íamos assistir aos jogos que a AAC disputava em Lisboa. Misturados na "malta Coimbrã", vibrávamos com os incitamentos tão característicos da claque da Académica que, antes, durante e depois, não calavam as gargantas fosse qual fosse o resultado.
Ficarei a torcer pela "Briosa" (amigos Sportinguistas não levem a mal) e, desde já, aqui deixo, com muita cagança, um "éféreá" pelo seu êxito.
Um abraço a todos.
Quim Espiñal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 08 Fevereiro , 2012, 18:07

 

Há quase 43 anos estive lá, no Jamor. Que final extraordinária! Nem tanto pelo jogo em si. Mas por tudo o que o antecedeu, pela grande festa que só a Briosa podia protagonizar. Uma manifestação incrível, a maior de sempre contra o regime odioso daquele tempo.

“Futebol de Causas” é assim que hoje se relembra essa Académica de então, é assim que se envolve essa grande Academia que é a de Coimbra, essa grande cidade que é Coimbra.

 Caro Toni Brassard: Tens que cá estar, em Vila Cova, em finais de Maio no “Encontro da Malta”. E, quem sabe, se para uma dupla comemoração?

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 06 Fevereiro , 2012, 21:16

 

Ora aí está a Dª Albertina com os seus 90 anos feitos hoje. Em plena comemoração e recebendo os parabéns de uma amiga.

Uma amiga que fez questão de ir ao Centro de Dia e pessoalmente oferecer-lhe um bolo de aniversário. Um momento bonito, e que prima por ter um significado especial. É que a amiga é a Dª Arlette, precisamente uma senhora holandesa há já alguns anos em Vila Cova. E o significado especial é tão só este: a simpatia da Dª Albertina é de tal modo envolvente que conquista a amizades de todos a que a vão conhecendo. Todos sem exceção. Por isso acreditem amigos: os estrangeiros, que residem pelas nossas bandas, adoram-na. E quantas vezes a não temos com eles nos seus próprios convívios. Claro, a Dª Albertina de línguas, que não a portuguesa, não percebe patavina. Mas tem com ela uma linguagem que todos nós sabemos quão importante é, ainda que nem todos a saibamos soletrar como deve ser. A linguagem do Amor.

Parabéns Dª Albertina.

 

NE


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 03 Fevereiro , 2012, 19:05

Pediu-me um diretor do Grupo Desportivo do Vilacovense que, através do Miradouro, manifestasse a indignação sentida por todos aqueles que trabalham em prol desta associação desportiva, perante um ato que, de há umas semanas a esta parte, é perpetrado por pessoa ou pessoas de baixo caráter.  E o ato é basicamente este, transpondo até as palavras que nos foram referidas: “Há quem, com alguma frequência, deite fogo às redes das balizas do campo do Vilacovense, utilizando, ao que se presume, isqueiro ou fósforos.”

Trata-se de uma atitude inqualificável, ridícula até, reveladora de uma total negação de comportamento cívico.

Cada vez que isto acontece as redes têm de ser reparadas, já que não podem ser utilizadas em jogos com danos passíveis de adulterar a verdade de atos desportivos. A manter-se a situação, corre-se o risco de ser necessário a compra de novas redes, o que constituirá um prejuízo económico para o Vilacovense, sempre carenciado de fundos que sustentem a sua normal atividade.

A Direção do Vilacovense, a continuar este agravo, equaciona a hipótese de participar o caso às autoridades competentes.  

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 02 Fevereiro , 2012, 13:07

Vila Cova do Alva perde um artista na arte da cestaria. Cidadão pacato, reservado, o Sr. Zé (não sei tratá-lo de outra maneira) faz parte das minhas memórias de Vila Cova. No meu tempo da 3ª e 4ª classe, que frequentei nessa escola primária, comtemplei, por larguíssimas horas, a sua arte de criação na oficina que tinha na subida para o Calvário, frente ao quintal da Tia Júlia. Das suas mãos saíam as finas lâminas de carvalho que depois entrelaçava dando lugar às equilibradas cestas que, então, tinham grande utilização nas lides diárias dos Vilacovenses e demais gente dos arredores. Vila Cova vai perdendo, numa voragem assustadora, as suas referências. Eis a marcha implacável do Tempo a deixar marcas que dificilmente serão recuperadas.
Um abraço de solidariedade à Lena e restante família.
Até sempre Sr. Zé.


Quim Espiñal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 01 Fevereiro , 2012, 15:35
 

Cerca das 12 horas de hoje faleceu, no Hospital de Oliveira do Hospital, o Sr. José Fernandes dos Santos, (também conhecido por Sr. Zé Canastreiro) que em Abril deste ano completaria 79 anos de idade. Foi o último grande intérprete, em Vila Cova, da arte artesanal da cestaria, sendo pautado como um grande artista, reconhecido não só em Vila Cova mas ainda por toda a população do concelho, devido à sua presença permanente, aqui há uns anos, em feiras da vizinhança.

Desconhecemos ainda a hora do funeral, que se realizará, amanhã, para o cemitério de Vila Cova.

Apresentamos à família as nossas condolências.

 
 

 

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