Na tarde que se esvai…
Ainda badalam místicas as ave-marias.
Pagãs na forma, religiosas no fervor da saudade.
E nas contas deste meu (tão só meu) rosário,
Um a um rostos de outrora.
Meu avô, minha avó e muitos, muitos mais.
E por eles rezo ave-marias de saudade.
Nuno Espinal