publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 15 Fevereiro , 2012, 20:01

 

 

Na tarde que se esvai…

Ainda badalam místicas as ave-marias.

Pagãs na forma, religiosas no fervor da saudade.

E nas contas deste meu (tão só meu) rosário,

Um a um rostos de outrora.

Meu avô, minha avó e muitos, muitos mais.

E por eles rezo ave-marias de saudade.

 

Nuno Espinal


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