publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 19 Setembro , 2011, 12:04

“Compre agora, acumule pontos por cada euro que gastar nas compras que nos fizer, que nós, no Natal, converteremos, esses mesmos pontos em euros, desde que continue a fazer compras como nosso cliente.”

Esta é a tradução simples e literal de uma proposta de uma das chamadas grandes superfícies da praça.

Geniais, de facto. Antes a lógica era: compre agora, pague depois. Entretanto, eis a nova proposta: pague agora, compre depois. Evidente sinal dos tempos e, claro, da crise.

Mas, cuidado gente!

Os economistas falam no “custo de oportunidade”, que é mais ou menos isto: os recursos de que dispomos (neste caso o nosso dinheiro) são insuficientes para satisfazermos todas as nossas necessidades, todos os nossos desejos de possuirmos. Sempre que é tomada a decisão de utilizar um recurso para satisfazer uma determinada necessidade perde-se a oportunidade de satisfazer outra.

Eis um exemplo: disponho de 10 euros e opto por ir a um parque de diversões onde gasto o dinheiro, em vez de o gastar num almoço. É bom ir a a um parque de diversões. O pior é a fome, as dores de estômago, o mal estar geral.

Em suma, opção errada, dinheiro mal gasto.

 

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 17 Setembro , 2011, 08:51

 

Desde o início do Miradouro, ou seja desde 1 de Janeiro de 2007, estão registados no obituário noticiado 23 falecimentos de vilacovenses residentes e 3 nascimentos atribuídos a crianças declaradas naturais de Vila Cova.  

Assim, a média de idades dos vilacovenses residentes em Vila Cova terá crescido anualmente quase 1 ano, o que é indício de que a população, no seu cômputo total, tem envelhecido no mesmo registo, ou seja à média de 1 ano por cada ano.

E este registo já acontece há vários anos, talvez uns há uns quinze anos ou mais anos, o que é elucidativo do actual envelhecimento (e decréscimo demográfico) da população.

Esta preocupante situação, reforçada pela convicção de que o futuro se manterá no mesmo registo, requer que o estrato da população idosa seja observado com a máxima vigilância e cuidados.

Daí a atenção que merecem os serviços sociais prestados pela Santa Casa, mormente os serviços de Centro de Dia e Apoio Domiciliário.

Contudo, não esperemos “sentados”, nesta área social, pelos apoios, na mesma dimensão, que o Estado tem prestado. A política económica, face aos reveses financeiros atuais, implicará um nova gama de processos, com consequências reducionistas nos apoios estatais à assistência social em geral, nomeadamente às IPSS(s).

Não tenhamos ilusões de que é isso que vai acontecer.  

Ora, nas atuais condições da sociedade não é possível que, presencialmente, prestemos, como antigamente acontecia, os apoios devidos e necessários a nossos pais e avós, no fundo aos nossos idosos. Para isso foram criadas as IPSS(s).

Mas, os tempos vão ser outros e para manter as IPSS(s) nos níveis “q.b.” assistenciais, que têm vigorado até agora, teremos que as equacionar considerando, entre outros possíveis aspectos, o confronto, sempre fundamental, do binómio despesas/receitas.

É possível reduzir as despesas? Prescindindo de um ou outro serviço talvez, ainda que não muito. E quanto às receitas? Aí vamos ter todos uma palavra a dizer.

Uma palavra muito importante. Estão em causa pais e avós, a sua vivência com a dignidade merecida. E nem tarda que, em causa, estejamos também muitos de nós…

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 15 Setembro , 2011, 10:28

Foi uma surpresa e peras. Não havia encontro nosso que não se perguntasse pelo Abílio. E por outros, que foram companheiros dessas magníficas jornadas de férias grandes em Vila Cova. Mas insistia-se no Abílio, já que de outros se sabia o paradeiro. Eis pois que o Abílio deu “à costa” e, assim, dessa rapaziada de outrora que enchia de alegria os verões de Vila Cova, me parece estarem todos referenciados. Agora só falta o reencontro físico que, desconfio, venha a ser no nosso encontro anual. Até lá, Abílio, um grande abraço de amizade do Quim.

(Joaquim Espiñal)

 

Olá Nuno! Se o nosso Abílio ainda aí estiver, dá-lhe um abraço meu e que está convocado para o nosso próximo encontro.

Um abraço também para ti.

 

Antero Madeira

 

 

 

Há quanto tempo! Fiquei contente por saber notícias do Abílio. Havemos de nos reencontrar na nossa eterna Vila Cova. Até lá, caro Abílio, um grande abraço.

 

António Gabriel de Almeida (Toneca)

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 14 Setembro , 2011, 11:38

Um grande buraco na Santa Casa? Calma caros Irmãos, não se assustem. Não se trata de nenhum buraco nas contas da Instituição. Essas, as contas, apesar da crise, apresentam, no exercício de cada ano, saldo positivo. O buraco aqui é outro. A fotografia é ela própria elucidativa. Buraco sim, mas o que foi feito na calhada do terreiro do Centro de Dia. Toneladas de terra retiradas, desaterro feito e o espaço já lá está para acolher o prolongamento das instalações do Centro de Dia. Mas vamos por partes. A seguir passaremos à construção do muro de suporte das calhadas da Quinta do Pinheiral. Cada coisa de sua vez, porque, como diz o velho ditado, “grão a grão enche a galinha o papo”. E o “papo cheio da galinha”, neste caso, é a obra completa.

E à galinha vai ter de se pedir um pouquito de paciência. Grão a grão há-de encher o papo. E uma coisa é certa: à fome não vai morrer…

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 13 Setembro , 2011, 09:15

Nós, companheiros do grupo da "malta de 60”, das férias grandes de Vila Cova, nada ou quase nada sabíamos do Abílio Pinto. Apenas que vivia em Braga, onde leccionaria. Tentámos saber-lhe do paradeiro certo, tentámos que estivesse nos nossos encontros. Em vão. Tentativas sem resultado. Até que agora, finalmente, deu à costa. Uns dias de descanso em Vila Cova e a natural procura de amigos e recordações. Ele, o companheirão Abílio. Quase cinquenta anos passados, mas permanece com o mesmo sorrir travesso, a mesma simpatia. Foi bom revê-lo, foi bom abraçá-lo.

Passava o ano de 65 e ei-lo rumo a Angola onde se juntaria a pais e irmão, o saudoso Eduardo. Tinha quinze anos de idade, deixava Vila Cova, deixava os avós, o Tio João Caldeira e a Tia Virgínia. Deixava ainda o Seminário, já que decididamente teria percebido que a vida de padre não seria para ele. Fez-se à vida, estudou, concluiu o então 7º ano, arranjou emprego, casou.

As turbulências da independência de Angola forçaram-lhe o regresso a Portugal. A esposa, Ana Maria, seria então mãe, já em Braga, de um primeiro filho do casal. De novo a luta pela vida, um segundo filho, empregos e o Abílio, com empenho e perseverança, continuou os estudos e concluiu a licenciatura em História. Professor do secundário em Braga, fez todo um percurso como docente, até que há cerca de dois anos se reformou.

Hoje o casal, a Ana Maria também está já reformada, faz uma vida tranquila, “com os filhos arrumados” segundo a própria terminologia do Abílio. Um, o mais velho é engenheiro no ramo da mecânica e o outro licenciado em comunicação social. Agora sentem-se “dispensados”, expressão ainda do Abílio, para poderem usufruir dos seus tempos e aproveitá-los nas serenidades e fruições merecidas da vida.

Vila Cova a partir de agora está-lhes na calha. Ao próximo encontro da “malta” não vão faltar. E como todos nós vamos ficar felizes de ter o Abílio entre nós.

Um “efeérreá”  para ti Abílio!

 

Nuno Espinal   

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 12 Setembro , 2011, 10:59

 

Decorria o concerto da “Flor do Alva”, perante os vilacovenses instalados no espaço das “tílias”, quando surgiu o presidente da direção da filarmónica, José Raimundo, acompanhado de alguém que era totalmente desconhecido de todos dos presentes.

Logo surgiram interrogações sobre quem seria. As respostas iam no sentido de ser o novo maestro da “Flor do Alva”. A própria presença do repórter da Comarca de Arganil (Vasconcelos) adensava os palpites. E os que assim palpitaram acertaram em cheio. Tratava-se de facto do regente que nos próximos tempos conduzirá musicalmente a nossa “Flor do Alva”, de seu nome Nelson Filipe, um jovem de 27 anos, residente em Serpins.

O Dr. Nelson Filipe Antunes Alves é “Doutorando” em Ciências da Educação e tem o Mestrado, naquela área, que lhe foi atribuído pela Universidade do Minho.

É, atualmente, docente da disciplina de “História do Ensino”, na Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra.

Apesar da sua jovem idade, tem um currículo invejável, tanto em habilitações académicas como em competências artísticas adquiridas, sendo de salientar a sua ação docente em diversas instituições e o percurso de regência musical em diversas filarmónicas e grupos corais.

O novo maestro pôde assistir a parte do Concerto, ontem Domingo, da sua futura filarmónica, concerto que lhe terá, ao que presumimos, agradado, já que a “Flor do Alva” mantém o nível a que nos habituou, graças ao qualificado trabalho do maestro cessante, António Simões.

Apresentado desde já aos músicos, o novo maestro da Flor do Alva, iniciará os ensaios a partir de meados de Outubro.

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 11 Setembro , 2011, 11:59

 

Hoje festeja-se em Vila Cova Nossa Senhora da Natividade, Padroeira de Vila Cova. Uma comemoração com tradição, de pendor essencialmente religioso. A fazer jus a essa vertente logo de manhã foi rezada missa, seguida de procissão, com o andor da Padroeira.

Na homilia o Padre Cintra abordou um tema que a ser ponderado evitaria grandes dramas que grassam por toda a humanidade: o perdão. O critério de justiça está ligado ao perdão e a desproporcionalidade que acometeu o homem na relação crime castigo evoluiu  no sentido de nós próprios, nos tempos de hoje, segundo a doutrina cristã, devermos ter capacidade de perdoar a quem nos possa ofender. Relevando a bondade do perdão, será que algum de nós se isenta de “telhados de vidro”?

Já no final da celebração da missa, o Padre Cintra despediu-se do Maestro António Simões, que dirigiu superiormente o Coral a Flor do Alva, que domingo a domingo tem participado nas celebrações eucarísticas, alocução que foi saudada com uma grande salva de palmas por todos os presentes.   

À tarde, a partir das quinze horas, a Filarmónica Flor do Alva dará um concerto na zona das “tílias”.

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 10 Setembro , 2011, 08:17

 

Tal como no futebol quando se espera novo treinador, também a “Flor do Alva” vive a expectativa do novo maestro. Contudo a Direção da Filarmónica, fazendo jus ao velho ditado de que o segredo é a alma do negócio, fecha-se em copas, e nada diz. Um secretismo que a todo o momento, contudo, será quebrado, tanto mais que o maestro António Simões para o mês que vem já empunhará a batuta em nova sala de ensaios. Será que o mistério do próximo maestro será desvendado no próximo Domingo? Ou vamos ter de esperar uns dias mais?  

Certo será António Simões despedir-se de Vila Cova, já que Domingo regerá o seu último concerto na localidade. Merecerá o reconhecimento da comunidade vilacovense pelo trabalho de qualidade que teve com a Filarmónica. Mas, a vida é mesmo assim. Que seja feliz no seu novo destino e sempre que visitar Vila Cova será recebido, merecidamente, como um bom amigo.

Quanto ao novo maestro, quando chegar, perceberá de imediato que vai contar com um grande apoio. E, quando assim é, pelo menos meio caminho andado já está feito….

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 08 Setembro , 2011, 19:58

 

Há uma diminuição muito substancial do número de forasteiros comparativamente aos que usufruíram das belezas naturais da região e das suas praias fluviais durante o mês de Agosto. Ainda assim, nestes dias de calor, as praias fluviais de Coja, Avô e Pomares retomaram alguma animação, com as águas do Alva e da ribeira de Pomares a manterem uma temperatura muito convidativa a prolongados e apetitosos banhos.

E se a temperatura está ótima a qualidade das águas não lhe fica atrás, a avaliar pelas análises da Hidrográfica do Centro.

E atenção! Fazendo fé nas previsões, a dez dias, do Instituto de Meteorologia, as temperaturas vão permanecer quase sempre altas e os dias prometem muito sol.

Por isso, aos que dispõem de uns dias de férias nesta altura do ano, não há que hesitar.

Com tão bom tempo, um tão apetecível rio Alva e com as magníficas paisagens da região é de considerar que os Algarves e quejandos talvez nem sejam a melhor opção. Até porque a crise…

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 07 Setembro , 2011, 20:32

 

Falemos em participação cívica. E isto a propósito de uma convocatória, que fotografei afixada em uma árvore, para uma Assembleia Geral de Associados do Grupo Desportivo Vilacovense, marcada para dia 25 de Setembro, às 14 horas, no salão da Casa do Povo.

A convocatória da assembleia refere, na ordem de trabalhos, a votação do relatório de contas, a eleição de novos corpos gerentes e a discussão de assuntos de interesse para a colectividade.

Apelo à participação, em massa, dos associados. As assembleias são a sede própria de discussão dos assuntos prementes, das contestações a formular, das dúvidas a colocar, dos apoios a atribuir, seja a associação de que natureza for, chame-se Grupo Desportivo, Filarmónica, Casa do Povo, Santa Casa.

Registo, a propósito, um excerto retirado do “Curso de Ciência Política de Gianfranco Pasquino:

“A experiência clássica do constitucionalismo anglo-saxónico está marcada pela tentativa, no essencial coroada de êxito, de substituir as balas (bullets) por boletins de voto (ballots) como instrumento de resolução de conflitos, contando cabeças em vez de as cortar, de deixar que aquelas cabeças se exprimam, dialoguem e se confrontem até à obtenção de uma decisão.”

Quando se nos deparam condições de exercício democrático é, em sedes próprias, que devemos dar azo aos nossos sentimentos e manifestos de participação.

Fora dessas sedes as referências, são, parte das vezes, mentiras, calúnias e maledicências, verdadeiras balas, (passe o metaforismo) desmotivadoras, desmobilizadoras e destruidoras.  

Vou estar na Assembleia do Vilacovense. Quanto mais não seja para dar o meu voto de louvor ao grupo de jovens que no último ano, com verdadeiro espírito associativo, tão bem soube defender, a nível dirigente, os interesses do nosso “Vilacovense”.

 

Nuno Espinal


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