Entre a idade do decano da “Malta”, o Manuel Fernandes, com quase 70 anos e o Pedro de 5 meses, a nossa mais recente aquisição, a mediana de idades do grupo situou-se entre os 55 e os 65 anos. E, apesar de alguns já estarem numa idade um tanto madurinha, foi ver os da “malta” provarem aos mais novos que a juventude está, acima de tudo, no espírito. E porque festa é festa não perderam oportunidade de saltar para o palanque, onde se exibiam os ranchos e tunas, e ali mesmo mostrarem como se dança à moda do nosso folclore, fosse a passada do fado dançado, fosse uma chula, ou até um corridinho.
A diversão e folgaria nunca faltaram aos da malta, até na recriação do velho fingimento do gargantear de catarro que, naqueles já recuados tempos, ninguém se escusava a fazer, sempre que o saudoso Padre Januário pegava num copo e sorvia, deleitosamente, um gole de vinho.
A moda do gargantear pegou e, por certo, vai ser recordada repetidamente no almoço do nosso “V Encontro”. Será o nosso próprio jeito de brindarmos ao que, de entre nós, temos como do mais importante. A amizade que nos une.
Nuno Espinal
Manuel Fernandes: o mais velho entre todos os de "60" e o "mais" em muito do que é ser um grande amigo.