Nuno, fiquei muito feliz ao ler a tua postagem no blogue. Gostei sobretudo do “som” da carta a rasgar… Um “som” que devia ser ouvido por toda a terra que tens representado e divulgado com o maior respeito, dedicação e carinho!
Após todas as conversas que temos tido, e não pensando em ti (querias uma vida calma, eu sei…), seria da maior inconveniência para as instituições em que estás envolvido, a tua saída, por muitas e variadas razões.
Todos temos a nossa forma de pensar, a nossa maneira de agir, a nossa liberdade ideológica… Não somos todos formatados e ainda bem, pois assim podemos falar, discutir, interagir e respeitarmo-nos. É por isso que existem grupos de trabalho e não posições individuais.
É esse respeito por cada um de nós, que me parece que falha na maioria das situações. A preocupação com “o outro” no mau sentido da palavra, a difamação, a imposição do seu ponto de vista…
Entristece-me pensar que, sendo tão poucos na aldeia, não se consiga a união focalizando-se nos problemas a resolver que me parecem ser suficientes…e sempre tentando encontrar a imperfeição no trabalho feito!
Atrevo-me a fazer um apelo a todos os Vilacovenses para que falem nos sítios e nos momentos correctos, participem nas Assembleias das Instituições, exponham os seus problemas, as suas dúvidas, sejam positivos nas suas intervenções mas não façam do seu dia-a-dia um acumular de ditos e mal entendidos que só acarreta mal-estar para os que voluntariamente se dedicam às causas dos que menos podem.
Nuno, tens o meu apoio por pequeno que ele seja…
Margarida Figueiredo