publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 31 Março , 2011, 16:51

 

Hoje está um dia de calor, a marcar a Primavera e a dar um cheirinho de  Verão. E nem de propósito, enviaram-me uma foto de um Verão de 62 em Vila Cova. Nada mais nada menos do que quase 50 anos passados. Era altura, nesses tempos, de a “estudantada” passar meses de férias na então tão atraente Vila Cova. Havia convívio e uma amizade real. Dos estudantes da foto estão o Jorge Gonçalves de óculos escuros, hoje a viver nos arredores de Coimbra, a Artemisa Trindade, à sua direita na foto, residente em Faro e o Joaquim Espinal,  ao lado da Artemisa, hoje em Santarém. Sentado, à esquerda na foto, o Ti Abílio, (falecido) pai dos irmãos Judite e Renato, casado com a Senhora Júlia, (falecida) também na foto, e que nunca se separava da sua renda. Ao lado do Sr. Abílio a sua nora Adelaide.   De cócoras o miúdo é o Ramiro (falecido, filho da tia Vitória e do Sr. José Martinho), que teve uma morte prematura. De cócoras também estou eu e a meu lado a Diamantina, (também falecida) filha do Ti Abílio e da Tia Júlia, irmã da Judite e Renato.

Vejo e revejo vezes sem conta esta foto. Tantas são as história que me recorda! E, claro, tantas as saudades…

Ah! A casa em fundo, de pedra xistosa, já nem existe.

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 30 Março , 2011, 10:17

 

De Pé: Rui Mota, Victor Travassos, Wilson, Paulo Sérgio e António Cruz (capitão)

1º plano: Bruno (Ivo Assunção aos 78 minutos), Paulo Ribeiro, Gonçalo Sérgio (Pedro aos 55 minutos), Tiago Fernandes, Fábio Leitão (Nelson Amaral aos 78 minutos)e Kikas.

 

São de outro gabarito, relativamente às anteriores, as equipas que o Vilacovense tem defrontado nesta fase do Campeonato do Inatel . Claro, se assim não fosse é que surpreenderia, já que estamos perante os primeiros classificados das respectivas séries que disputaram.

Feitas as contas às duas primeiras jornadas quais as perspectivas para o Vilacovense? Como dizia um adepto no final do jogo “a coisa está ruim”. E de facto está mesmo ruim. O Vilacovense no próximo jogo (recebe o Lavos em 10 de Abril) tem mesmo de pontuar. Caso perca fica definitivamente arrumado.  

Mas, aconteça o que acontecer, muito já fez esta equipa. Um grupo de bons jogadores que nos merece o maior dos orgulhos e que são representantes dignos da camisola que vestem. Um grande obrigado a todos.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 29 Março , 2011, 09:49

 

Está marcada para 15 de Maio a Festa de comemoração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, conhecida como de “Santa Cruz”.

A parte religiosa da Festa compor-se-á de Missa, dita na Igreja do Convento a partir das onze e meia, seguida de procissão.

A tarde a Filarmónica Flor do Alva atuará para os vilacovenses,  dedicando-lhes o “Concerto da Primavera”.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 28 Março , 2011, 12:05

 

Foi pena. Mas, em boa verdade há que dar total mérito à vitória da equipa de Paradela. E, quando assim é, aceite-se o resultado e saúde-se o adversário. Foi sem dúvida superior, em especial no primeiro tempo, em que massacrou a área do Vilacovense, perante total tranquilidade do seu guarda redes. Valeu na circunstância a defesa do Vilacovense (que bem esteve na primeira parte Kikas!) e a superior categoria, uma vez mais, do guarda redes Victor Travassos. Defendeu remates com carimbo de golo e mostrou ser guarda-redes de outras paragens.

Ainda assim os jogadores do Vilacovense, no cômputo geral, deram boa nota de si, e aguentaram o mais que puderam, chegando mesmo a equilibrar o jogo no segundo tempo. A sua principal pecha talvez tenha sido uma menor preparação física, visível na velocidade e capacidade de reacção. Momentos houve em que os jogadores do Paradela surgiam aos magotes deixando perdidos os jogadores do Vilacovense.

Quanto à arbitragem nada a apontar. Bom trabalho, num jogo correcto e com os jogadores entregues ao jogo pelo jogo.

(Ficha técnica em próximo apontamento)

 

Nuno Espinal   


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 27 Março , 2011, 20:20

Crónica mais tarde


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 26 Março , 2011, 17:20

 

Amanhã, prevê a meteorologia que não chova como hoje. Ou seja, há a possibilidade de algumas boas abertas. E nós fazemos votos para que uma dessas abertas ocorra aquando do jogo do Vilacovense com o Paradela. E que S. Pedro interceda, para além das suas competências relativas ao tempo, com os seus bons ofícios a favor de Vila Cova. O que poderá significar um resultado com uma vitória do Vilacovense. Não pedimos mais: um golito de diferença e já ficamos bem contentes. Claro, com o maior respeito e solidariedade para com os de Paradela. Sim é verdade, nós sabemos, somos todos filhos de Deus e até acredito que alguns,lá  das bandas de Paradela, até possam ser bem devotos de si, amigo S. Pedro. Mas nisto da bola… é que a haver um vencedor quanto nós gostaríamos que fosse o nosso Vilacovense. Vamos nessa S. Pedro?

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 25 Março , 2011, 18:03

Foi alterada para 3 de Abril a data da Assembleia Geral da Santa Casa, inicilamente marcada para 27 de Março.

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 24 Março , 2011, 19:05

 

A morte de Artur Agostinho foi sentida em todo o país, em especial pela população mais veterana, admiradora e fã de um dos maiores comunicadores do país. Tive o grande prazer de ter convivido com Artur Agostinho, em três momentos ligados a uma entrevista que lhe fiz para a revista “Espaço Aberto”. O primeiro momento liga-se à apresentação que me fizeram a Artur Agostinho e em que combinámos o dia e hora da entrevista. De uma abertura repleta de simpatia, mostrou-se de uma disponibilidade e cooperação que desde logo me sensibilizou. Depois foi a entrevista. Por fim um jantar, em que esteve presente o próprio director à data da revista, que comigo surge na foto no já extinto restaurante “adivinha quem vem jantar”.

Aí passámos seguramente umas três horas de um convívio folgazão graças à jovialidade e humor de Artur Agostinho. Contou muitas histórias ligadas à sua vida profissional, a grande maioria cheias de uma graça reforçada pela sua tão famosa expressividade.

Recordo uma delas:

 

 No Terreiro do Paço, em Lisboa, uma grande manifestação a Salazar em plena guerra colonial. O regime não poupou “escudos” e esforços para trazer uma multidão a Lisboa, vinda dos mais recônditos lugarejos. Artur, em reportagem em directo para a RTP, ia entrevistando um ou outro, preparando o ambiente televisivo que antecederia a chegada de Salazar à tribuna para o triunfal discurso,

 

-Então, diga-me lá, está aqui em Lisboa com que intuito?

As respostas, como é óbvio, iam todas no mesmo sentido:

-“Vim afirmar a minha solidariedade a Salazar.

-“Estou aqui para me manifestar a favor da política do nosso Presidente do Conselho”

-“Sou dos que quer mostrar ao mundo o quanto queremos a Salazar”

-E a senhora, diga-me lá, vem de onde e está aqui para quê?

-Eu? Eu sou de uma terrinha lá de cima de Trás os Montes. O que é que vim cá fazer? Então vim bater palmas ao …Baltazar”.

 

Obrigado Artur. Como ele próprio gostava que dele dissessem, era mesmo um “gajo porreiro”. Muito “porreiro”.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 23 Março , 2011, 11:14

 

Na minha passagem por Lavos, onde me desloquei para apoiar o nosso Vilacovense, convivi com a minha amiga Luísa Jordão, aí residente, e visitei sua casa (um enorme casarão), onde, obviamente, abundam testemunhos do seu padrinho, Dr. Júlio Gouveia e, consequentemente, de Vila Cova. Um deles é uma tela da pintora Judite Almeida, que retrata parte da nossa Praça e da rua recentemente batizada com o nome de Santa Casa da Misericórdia. Curioso este quadro em que é perceptível uma mulher com um cântaro à cabeça, imagem tão típica de outros tempos.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 22 Março , 2011, 10:50

 

É, dos clubes do Inatel, um dos que mais adeptos arrasta aos campos de futebol. E nos jogos que disputa em casa chega a reunir, ao redor das “quatro linhas”, mais de duas centenas de espectadores. O que surpreende considerando a reduzida dimensão demográfica de Vila Cova.

Mas este entusiasmo, ao redor da equipa, tem oscilado, ao longo dos anos, consoante as prestações e classificações da equipa. Nos últimos anos tem sido grande, já que os resultados em campo assim o motivam. E, como realce, refira-se o comportamento exemplar e cívico dos adeptos. Adeptos que são de Vila Cova, mas também de populações vizinhas, com destaque para a Digueifel.

Mas, esta atitude cívica e de desportivismo nem sempre parece ter acontecido. Conta-se, por exemplo, a história de uma célebre e enorme “colher de pau” que, já lá vão muitos anos, não de furtou à bordoada em adeptos e jogadores forasteiros… até os árbitros comeram!

O episódio é contado com certa graça e não evita farta risada. Mas, bonito, bonito é o comportamento exemplar dos últimos anos.  

E, todos nós, gente que se afirma de bem, fazemos os mais veementes votos para que assim continue.  

 

Nuno Espinal


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