publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 31 Dezembro , 2010, 06:24

Confesso-vos, por vezes toca-me um enorme sentimento de frustração. De há quatro anos para cá, dedico-me ao Miradouro, num trabalho diário de levar a todos a notícia, o comentário, um pensamento que seja. Não me furto ao apelo à partilha, à colaboração. Mas, qual quê! Tirando o honroso envolvimento de muitíssimo poucos, os textos e comentários recebidos são quase zero. O Miradouro torna-se, assim, um quase trabalho solitário. Mas não tenho esmorecido. Vale-me o conforto de um volumoso número de visitas.   

Mas eis senão quando, neste meu tão sozinho quotidiano de bloguista, irrompe, em um momento, um inusitado número de participantes, um número nada habitual de comentários. Razão para regozijo? Nem tanto. Tudo com causa em insignificante motivo, a provocar um nada construtivo episódio de guerras intestinas, com arremessos de vitupérios desnecessários e nada edificantes. Compreendo que o insulto desafie do ofendido a devida resposta, como reposição de honra, verdade ou imagem desfeiteada. Mas nada mais do que isso. O vindo para além e de terceiros foi acha para fogueira de malevolência e rancores.

De resto, não é para farsas como estas que o Miradouro foi criado. Os seus objectivos são claros e bem precisos e plasmados na própria primeira página do “site”:

No caso concreto deste “site” os objectivos são: a divulgação dos nomes de Vila Cova do Alva, Vinhó e Casal de S. João, da Instituição Santa da Misericórdia e demais Instituições da Freguesia, a informação (noticias), a fomentação de fóruns e opiniões, e intervenção cultural. Sendo um site dinâmico tenderá a melhorar os seus conteúdos.

Visite-nos e colabore.

 

Um apelo pois. Cessem com tais despropósitos, em atenção à finalidade do Miradouro e ao respeito que todos os leitores nos devem merecer.  

 

Um pedido ainda mais: Não me peçam que censure. No limite tenho banido comentários que, objectivamente, são caluniosos. Mais do que isso não. A censura até é de má memória na nossa história recente. Nessas águas, por ideologia, não mergulharei.

 

Nuno Espinal

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 29 Dezembro , 2010, 15:36

 

Estão em bom andamento as obras relativas à alteração do curso da “ribeira”, estando previsto para breve a ligação da nova conduta ao colector.

Não tarda que a “velha ribeira”, em tempos idos a correr inteiramente a céu aberto dentro da vila, passe a estar totalmente submersa no interior do perímetro urbano de Vila Cova.

Os tempos e as suas circunstâncias vão imperando algumas alterações e novas fisionomias na arquitectura e malha urbana deste tão simples burgo.

Em breve as obras de melhoramento das instalações do Centro de Dia. E há quem questione. Vale a pena tal investimento quando Vila Cova parece definhar.

Por amor de Deus! Irrita-me tal comentário. Que certezas há desse definhamento?

E não bastará a certeza de uma meia dúzia idosos, que seja, para que as suas qualidade e dignidade de vida nos mereçam um incondicional apoio?

 

Nuno Espinal   

 

  


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 28 Dezembro , 2010, 00:25

 

Não foi, não é, nem será minha intenção, criar polémica com este assunto e do acontecimento que a mim me parece tão meritório.

Não posso porém, deixar de exercer o direito de resposta, a quem que, tão enviesadamente me quer lançar o odioso da questão.

Parece-me evidente que quem escreve assim sobre o meu pequeno comentário, só pode ser uma pessoa destrambelhada, onde o poder lhe subiu á cabeça, numa atitude de pequeno ditador, do género: quero, posso e mando, e nós todos abanamos a cabeça que sim!

Diz a sabedoria popular que quando respondemos a malucos, ficamos tão malucos como eles, mas eu vou arriscar.

Que tem o meu comentário de tão depreciativo e onde é que ele ofende o bom nome das mães de Vila Cova e Vinhó? E qual é a ligação á festa de Casal de S. João?

Quem é esta Sra." mãe do Gabriel" que a mim se dirige com tão má educação e se atreve a receitar bom senso a uma pessoa que não conhece, que a ela não se dirigiu, naquele pequeno comentário? Só me apetece dizer-lhe: tome-o a Sra. e em dose reforçada!

Quem é esta Sra. que a pretexto de vontades pessoais se que quer impor ao colectivo?

Em relação á minha ausência nessa festa, quero deixar claro que só fui convidado no dia anterior á noite, após a reunião de Assembleia de Freguesia, pela Exma. Sra. Presidenta da Junta de Freguesia, convite que, por razões óbvias, recusei.

Sobre a governação da junta, desafio essa Sra. a especificar quais as obras feitas ou começadas das que a actual Junta prometeu fazer no seu manifesto eleitoral.

Com este artigo, que é simultaneamente o meu ponto final sobre este assunto, quero desejar a todos sem excepção um bom ANO DE 2011 com mais trabalho, paz, e já agora... discordar, mas sempre dentro da boa educação.

 

João Silva

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 26 Dezembro , 2010, 23:54

 

Está internado nos HUC, desde ontem, dia 25, com um problema do foro da gastro, o Sr. Orlando Neves, utente do Centro de Dia da Santa Casa de Misericórdia de Vila Cova.

Desejamos-lhe boas melhoras.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 26 Dezembro , 2010, 19:02

Excesso de tráfego na Internet têm-nos impossibilitado de postar dentro dos parâmentros habituais.

Julgamos que em breve as condições vão melhorar.

 

Equipa do Miradouro

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 26 Dezembro , 2010, 11:19

Na Missa do Dia de Natal, em Vila Cova, há cerca de dez anos, a Igreja estava repleta. Mas, de ano para ano, nota-se menos gente. Ontem, Sábado, a Matriz, nem metade dos seus lugares tinha preenchidos.

  

Perda ou afrouxamento de fé? Não é por aí que interpretamos. Antes cremos serem duas as principais razões. Perda e envelhecimento da população de Vila Cova e ausência de muitos “lisboetas”, que nesta altura davam um salto até à “terra” para confraternizarem com as famílias.

 

De resto, neste Natal, tudo dentro da normalidade, até os rotineiros comentários de que “o tempo passa a correr”.

  

Daqui ao Natal do ano que vem é um pulinho”, houve quem dissesse.

E que estejamos cá todos, com saúde”, houve quem respondesse.

E que assim seja” diremos todos.

  

Nuno Espinal

  

 

 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 24 Dezembro , 2010, 10:24

Hoje, bem pela manhãzinha, chaminés já fumegam, fumos a misturarem-se na brancura de nevoeiro e geada. Eis-nos em véspera de natal, e umas horas mais consagraremos a imperial noite da família.

De súbito um vazio, um vazio triste, um tempo suspenso, marcado de ausências.

Dos sorrisos e afectos dos meus natais de então, dos meus natais de há anos, já nem um único será nos afagos da noite.

Mas retorno à vida, os fumos já em volteios, em gestos voluptuosos de sabores, o sol já se achega.

E logo, à noitinha, outros sorrisos e afectos. As recordações hão-de preencher o resto…

 

Nuno Espinal  

 

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publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 23 Dezembro , 2010, 02:43

 

 

Caro amigo Dr. Nuno Espinal

 

Depois de uma reflexão ao seu texto quero dar-lhe os parabéns da forma como se exprimiu, revela uma grande inteligência… o povo de Vila Cova merece, não vou entrar em pormenores, apenas para dizer que a Filarmónica do Flor do Alva deu uma grande tarde cultural. 

 

 

 

Pois comungo perfeitamente e quero neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus AMIGOS: os antigos e os mais recentes: os de Vila Cova do Alva, os Senenses, os músicos amigos que me têm acompanhado e ajudado, amigos de infância, os colegas de trabalho! Os Amigos de longe e os amigos de perto!  

 

Os Amigos que vejo em cada dia, os amigos com quem troco mails, e até os Amigos que só encontro de tempos a tempos! As Grandes Amizades que fiz ao longo do ano de 2010! Os Amigos que me compreendem, me apoiam incondicionalmente, os que se alegram comigo e me aceitam como eu sou e até os Amigos que não me compreendem! 

 

Aqueles que pouco me devem e aqueles a quem eu devo muito carinho! Os nomes de todos estão gravados no meu coração. 

 

Que a magia do Natal continue sempre todos os dias do ano, porque para mim, todos os dias é Natal! 

Que a nossa Amizade seja a nossa maior prenda!  

Quero ainda deixar os meus Parabéns à direcção da Filarmónica Flor do Alva da forma como se entregaram para que este evento tivesse êxito. 

Para os músicos da Filarmónica Flor do Alva quero que saibam que estou muito orgulhoso de ser o vosso Maestro porque na hora H nunca me deixaram mal visto, Bem-haja.

Bom Natal e um Bom ano para todos.

 

 

António Simões, Maestro 

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 22 Dezembro , 2010, 20:18

 

O Senhor João Silva, não só não esteve presente na Festa de Natal das Crianças de Vila Cova e Vinhó como, pelos vistos também anda muito pouco atento a pormenores que só por si o esclareciam devidamente, ao ponto, talvez, de não fazer um comentário tão repleto de erros.
Mas, já que não esteve na festa, convido-o a analisar o convite que consta deste site a publicitar a festa de Natal, as rifas que foram elaboradas para os cabazes da festa de Natal, e propunha ainda, que se informasse sobre quem organizou no mesmo dia e à mesma hora a sua tradicional Festa de Natal das Crianças de Casal de S. João, e, em Vinhó quem a chegou a organizar – e que o senhor aliás já sabe quem era.

 

Sabe, senhor João Silva, a Cidalina Lourenço, Isabel Lourenço, Cristina Ribeiro, Carla Loureiro, Elisabete Lourenço, Cláudia Lourenço, Cristina Pires e Lígia Fernandes, que eu saiba, a única coisa que têm em comum é o facto de serem mães e de terem a vontade de manter viva uma festa que foi reiniciada após o fecho da Escola em Vila Cova de Alva, por uma pessoa que também era pai e avô, sobre proposta da Junta de Freguesia (composta por 3 elementos), que um dia pediu à sobrinha, Isabel Lourenço, para a tentar organizar e, mais tarde, lhe suplicou, para nunca deixar morrer a festa de Natal das crianças em Vila Cova de Alva.

A filha desse senhor, mãe também, tal como todas as outras mães mencionadas, jamais podia deixar de se unir em prol do apelo que foi feito, por esse senhor, à sobrinha, e associar-se, juntamente como todas as outras suas grandes amigas a tão nobre causa, só por ser também um dos membros da Junta de Freguesia.

A todas estas minhas grandes amigas e a todas as outras pessoas que nos bastidores também ajudaram para que a festa fosse possível, Dr.ª Margarida Figueiredo e Senhor Moura, que nos ajudou a presentear a população com um lindíssimo Presépio de Natal que continuará exposto até ao dia dos reis na casa do Povo, aos pais das crianças que ajudaram os filhos a decorar os seus papeis para o teatro e a encontrar os fatos para eles vestirem, à Angel e aos pais da Angel que ajudaram nos seus ensaios, aos pais das crianças e às crianças de Vinhó que disponibilizaram as suas crianças para fazermos uma pequena brincadeira, ao meu Primo Manuel do Raro, que nos forneceu os fardos de palha e o borreguinho que ajudou à festa, à Santa Casa da Misericórdia/Centro do Dia, que todos os anos tem contribuído graciosamente para a festa com os tradicionais sonhos de natal, à Casa do Povo que muito trabalhou para que o espaço estivesse disponível para o evento, ao João Loureiro que também foi impecável, na ajuda que nos proporcionou….a todos os que compraram as nossas rifas e a todos os demais que não nomeei por mero lapso, mas também a todos os que estiveram presentes na festa e a ajudaram a fazer, O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Sem vós, por muito que quiséssemos, a festa não era possível!

Se Deus quiser, para o ano que vem, com ou sem a ajuda da Junta de Freguesia, às nossas crianças e à população da freguesia em geral, asseguramos que haverá novamente FESTA DE NATAL – como é já nossa tradição!

MUITO OBRIGADA A TODOS!!!

Ao Pai Natal peço que lhe traga uma caixa cheia de bom senso e discernimento para que possa desempenhar melhor os vários desafios que aceitou na nossa comunidade.

A mãe do Gabriel, Cidalina


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 21 Dezembro , 2010, 19:18

Hoje tenho uma tarefa a cumprir. Fazer o presépio. Uma tradição que mantenho, haja ou não crianças. Natal para mim é Natal e prezo estar nele o mais que posso. Por isso, aí vou eu ao musgo e, logo depois, com meia dúzia de figuras comporei o universal quadro da cabana. O São José, a Virgem Maria, o Menino, as vaquinhas bem pertinho do berço, com o calor do seu bafo. Ah!, claro e os Reis Magos e ainda  a estrela a cintilar por cima da cabana.

 

Mas, qual quê? Bem me esquecia. O presépio já o tenho feito, totalmente feito dentro de uma caixa. Um complexo estilizado, com todos os ingredientes. Uma peça diferente, com alguma arte, asseguro-vos. É só pegar no objecto, e zás! Aí estão o presépio e os seus personagens, tudo já montado.

 

Pois é! Como tudo mudou. Até os presépios já não são o que eram. Aquelas figurinhas toscas, com caras humanas a parecerem focinhos e focinhos a parecerem cara de gente, de gente maior que casas, com pontes por cima de poças de água, o berço do Menino com fitas de bolacha sortida, algodão a fazer de neve e prata de chocolate a fazer de riachos… tudo isso, meus amigos, já pertence às calendas.

 

Agora é vê-los… os presépios. Figuras grandalhonas, bem feitinhas, bonitinhas. Até o musgo. Qual musgo? Uma coisa a fazer de musgo!…

 

Como o presépio mudou!... É a vida. Como Camões dizia, afinal “todo o mundo é composto de mudança”. Até eu mudei e quanto mudei na idade.

 

Mas dos presépios tantas saudades!... Tal como eles eram então. Da sua fantasia. Ah! A fantasia. Mas o Natal é fantasia. Gente de paz, de amor, de boa vontade, de solidariedade…

 

Fantasia! Fantasia!...

 

Nuno Espinal


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