publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 31 Agosto , 2010, 10:12

Ocorreu ontem, cerca das 19 horas, um acidente trágico que vitimou mortalmente o Sr. José Simões Roque, de Anseriz. O vitimado encontrava-se no telhado de sua casa naquela localidade, quando escorregou, vindo a cair, ao que nos informaram “de cabeça para baixo em cima de pedra” o que lhe terá provocado fracturas múltiplas no crânio, coluna e membros superiores e inferiores.

Assistido pelos bombeiros de Coja, foi transportado para o campo do Vilacovense, onde foi logo assistido por uma equipa do INEM, que entretanto se fizera transportar de helicóptero de Santa Comba Dão.

Após os primeiros socorros prestados pela equipa médica do INEM, foi transportado para os HUC de helicóptero, acabando, no entanto, por falecer durante a viagem.

O acidente, pelas circunstâncias em que ocorreu e pelo aparato que provocou, causou grande alarido e consternação nas populações de Anseriz e Vila Cova.

O Sr. José Simões Roque estava reformado, há cerca de dois meses, dos Correios.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 30 Agosto , 2010, 10:43

Apesar de, nos últimos anos, terem ocorrido avanços no estabelecimento de condições para que a igualdade entre géneros se equipare e, em termos de oportunidades, haja uma igualização entre os poderes e os estatutos de homens e mulheres, não deixa de continuar a constatar-se que ainda são os homens os dominadores da grande maioria dos patamares de afirmação, autoridade e soberania, dos "statu quo" sociais, estando as mulheres relegadas, por conseguinte, para um plano de subordinação e inferioridade.

Contudo, verifica-se uma tendência significativa de mudança desta discriminação funcional dos géneros, mercê de alterações normativas e comportamentais, perante uma nova mentalidade que ganha terreno no dia a dia.

Mesmo nos mais simples casos dos nossos quotidianos acontecem situações que têm todo o sentido de poderem ser consideradas exemplificativas de comprovada ascensão e até de superiorização das mulheres, graças a capacidades e empenho revelados.

Vem isto a propósito da afirmação de mulheres na nossa Flor do Alva. Ou melhor, em linguagem mais restrita e realista, da afirmação de “jovens do sexo feminino” na nossa Flor do Alva.

Aqui há uns anos a nossa “Filarmónica” era constituída só por homens, sendo impensável que integrasse mulheres. Com o 25 de Abril, e por razões de abertura e pragmatismo aplicado à sua própria continuidade, a Flor do Alva passou a integrar mulheres. Se inicialmente esta situação se revelava em número muito reduzido, com o desenrolar dos tempos o seu número aumentou, passando mesmo a suplantar ligeiramente, na actualidade, o dos homens.   

Mas, para além da quantidade, é a sua qualidade que se torna mais relevante. De facto, nos vários concertos que a filarmónica tem ultimamente apresentado, há momentos de destaque que vão inteiros para as suas jovens, demonstrando nos "solos" musicais que exibem superior qualidade e atestando de que sem “elas” o grande êxito atribuído à nossa filarmónica seria impensável.

Parabéns pois às nossas jovens da “Flor do Alva”.

 

Nuno Espinal               


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 29 Agosto , 2010, 09:58

 

Mais um concerto da Flor do Alva, este em Vinhó, na senda dos muitos que já este ano realizou. Numerosos os vilacovenses que se deslocaram para aplaudir a nossa “filarmónica”, que uma vez mais, sob a batuta do maestro António Simões, demonstrou uma qualidade que a posiciona no mais alto patamar desde sempre atingido.

Pena é que a sugestão na gravação de um CD pareça não estar a vingar. O actual momento constituiria uma oportunidade de ouro. E o CD, para além da importância que significaria em termos de divulgação e propaganda, inclusivamente da própria terra, seria, no futuro, um documento de grande valor histórico.

 

Nuno Espinal      


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 27 Agosto , 2010, 09:40

A gente de Vinhó regozija. Um filho da terra é candidato à Presidência da República. Todos se ufanam com o feito. Compreensível. É que Vinhó também passa a ser notícia. Como, por exemplo, em peça retirada do jornal “i”, na última edição de fim de semana:

 

“O candidato do PCP às eleições presidenciais de 2011 é um 'fenómeno' de popularidade na sua terra natal, em Vinhó, concelho de Arganil, onde se desloca com frequência, apurou a agência Lusa na localidade.

Na despovoada localidade, actualmente com pouco mais de 100 habitantes, situada a cerca de sete quilómetros de Côja, na freguesia de Vila Cova do Alva, todas as pessoas contactadas pela reportagem da Lusa se desfizeram em elogios ao filho da terra que entrou na corrida a Belém.

"Relaciona-se com todos. É uma pessoa especial que fala e convive connosco", contou com entusiasmo Carlos Almeida Lopes, que reside junto à capela da aldeia e convive regularmente com Francisco Lopes.

"Ele nasceu cá e estudou até à quarta classe e depois foi para Lisboa, mas sempre que pode vem cá e gosta de participar e ajudar nas iniciativas da aldeia", referiu ainda Carlos Lopes, antigo trabalhador da EDP.

Armando Silva, emigrante na Bélgica, fala do candidato comunista "como uma excelente pessoa, educada, que tanto fala ao pobre como ao rico, e interessada em saber como vão as colectividades" da aldeia.

"Conheço-o praticamente desde que nasci. Sempre teve boas relações com o pessoal cá da terra", sublinhou.

A candidatura de Francisco Lopes é "um elogio para a terra", nas palavras de Idalina Madeira da Silva, no que é corroborada por Deolinda da Conceição Neves: "numa aldeia pequena como esta toda a gente fica satisfeita".

Noutro ponto da aldeia, António Marques Gaspar, de 74 anos, refere-se também de forma entusiástica a um homem que até "nem é do mesmo partido"."Só tenho bem a dizer dele e da sua família que era muita boa gente. É um bom rapaz e toda agente gosta dele", afirmou.

Deputado eleito pelo círculo de Setúbal, Francisco Lopes, operário electricista, de 54 anos, integrou desde cedo as fileiras do PCP e tornou-se o candidato escolhido pelo Comité Central do partido para disputar as presidenciais de 2011.”

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quinta-feira, 26 Agosto , 2010, 09:10

Dirigentes e músicos da Filarmónica “Flor do Alva” endereçam ao Maestro António Simões, no dia do seu aniversário, votos de Parabéns e os desejos das maiores felicidades.


publicado por Miradouro de Vila Cova | Quarta-feira, 25 Agosto , 2010, 12:29

Em agenda mais um almoço da Malta. E a expressão “Malta” assume aqui o sentido do somatório de vários grupos geracionais das “Maltas”. As Maltas dos anos sessenta, dos anos setenta, dos anos oitenta, de anos anteriores, de anos posteriores.

 

Mas afinal o que é ser-se da “Malta”?

 

Não existe nem estatuto vinculativo, nem definição pré construída. É-se da “Malta” porque se militou e milita a “Malta”.

Há um núcleo duro, um núcleo original de cada extracto temporal da “Malta”.

 

Depois há os que foram entrando, os que vão entrando, mas que se ligam e têm ligado porque adquirem naturalmente o espírito da “Malta”.

 

Por isso, ser-se da “Malta” é ter-se-lhe o espírito próprio do grupo, espontaneamente adquirido em muitos anos, revivido de um passado de marca e reelaborado por contingências específicas do tempo, mas sem nunca desvirtuar a memória, que é a génese e a razão de se ser da “Malta”.

 

Mais um almoço da “Malta”. Um encontro, este, determinado em torno de uma mesa em que fumegará uma “caldeirada”.

 

Mas para além do gosto do pitéu que se saboreará, para além do bem-estar do convívio que acontecerá, um qualquer almoço da Malta é como que um ritual, com simbologias próprias. A própria caldeirada, ou seja, o prato em que acomodarão os ingredientes culinários típicos e do preceito, é como que um símbolo, adquire como a sacralização de um “totem” porque foi sempre uma das principais escolhas de almoços da “Malta”.

E, por assim ser, adquire pelas recordações, pelas memórias, a força e a natureza da simbologia, uma como divinização, que nos reforça o espírito, a solidariedade a coesão de grupo.

 

E os amigos, os convidados à caldeirada, que sejam Bem-Vindos.

 

Nuno Espinal


publicado por Miradouro de Vila Cova | Terça-feira, 24 Agosto , 2010, 01:55

De facto eu próprio estou a ficar surpreendido com os meus músicos da forma como têm vindo a subir na sua qualidade musical.

Penso que o grupo é muito coeso e tem tido como figura principal o Sr. Presidente Raimundo.
Para os meus amigos de Loriga, Seia e Carragozela, que me têm ajudado, quero deixar aqui um grande bem-haja pelo seu grande contributo que têm dado à Filarmónica Flor do Alva.
Apesar de estarmos limitados em termos de material, quero dizer a todos associados da linda terra de Vila Cova do Alva, que bem podem estar orgulhosos dos vossos jovens.
Para O Dr. António Cardoso o meu bem-haja pelo facto de ter apreciado a qualidade musical dos músicos da Filarmónica Flor do Alva e encorajá-los mais vezes… quero dizer-lhe que tenho gostado muito da sua presença nos nossos eventos.

Da minha parte apenas faço o meu trabalho, tomo a direcção essencialmente pela minha personalidade.

.Gosto do que faço, sinto e gosto de dirigir. Sei que ainda tenho muito que aprender e aperfeiçoar, contudo o principal é que os meus músicos entendam a minha linguagem pois ela é transmitida a pensar na sua evolução e quanto a isso não tenho dúvidas.
Como diz o Dr. Nuno, gosto de pensar no conjunto…sou contra o individualismo, pois não quero os louros só para mim.

Bem haja a todos.


Maestro  - António Simões

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Segunda-feira, 23 Agosto , 2010, 09:40

Não pude estar presente no concerto de Sexta-Feira passada da “Flor do Alva” em Pomares. Mas, fui bem esclarecido sobre a qualidade dessa actuação. É que no Sábado, quando casualmente encontrei o vereador, Dr. António Cardoso, recebi uma muito concludente referência à prestação da nossa “Banda”.

-Impecável! Impecável! A vossa filarmónica está com muita qualidade! – exclamou-me o Dr. António Cardoso.

De facto, a ida a Pomares terá sido uma jornada de excelente propaganda da nossa filarmónica, perante uma farta plateia que, no Pavilhão da Sociedade de Melhoramentos, nunca regateou calorosos aplausos em cada peça musical interpretada. Um êxito que se deve, entre outras razões, ao talento (não é demais repeti-lo) do maestro António Simões.

Entretanto, a “tournée” do Verão de 2010 continua com um calendário muito activo para a Flor do Alva. Depois de Pomares, seguiu-se, ontem, Domingo, a festa do Maladão. No próximo Domingo, dia 29 estará na Percelada, para na véspera, a convite da Casa Regional de Vinhó, protagonizar um concerto naquela localidade, (atenção vilacovenses) a partir das nove e meia da noite.  

 

Texto: Nuno Espinal

Foto: António Gabriel de Almeida

(um obrigado ao Fábio Leitão pelas informações prestadas)


publicado por Miradouro de Vila Cova | Domingo, 22 Agosto , 2010, 19:33

É incrível que um artista da craveira de Laurent Filipe só agora tenha pisado palcos da própria região da qual é oriundo por laços familiares.

Diz-se que o facto de Laurent ter o nome ligado a Coja, por via da família, contribui para uma certa reserva das sucessivas edilidades do município em o contratar, considerando a velha rivalidade entre as duas terras e o peso superior de Arganil, enquanto localidade, nos desígnios do concelho.

Não vou tanto por aí. Julgo que o género musical que Laurent Filipe defende, o jazz, é a principal razão de um certo desencorajamento na sua contratação.   

Mas esta visão mercantilista padecerá de um erro de análise. Afinal a Praça Simões Dias, local onde Laurent Filipe actuou, encheu-se até mais não de um público que, completamente preso ao espectáculo, demonstrou que o Jazz tem lugar em Arganil.

Ainda bem que assim foi. Porque esta noite de grande adesão de público foi bem merecida não só por Laurent como pelos músicos que o acompanharam e ainda por Anabela, que interpretou velhas canções conhecidas do cancioneiro da música ligeira portuguesa, em toada e fundo jazístico, que só vieram engrandecer o gosto com que estas velhas melodias ainda são ouvidas.

Sem dúvida que esta jornada de Sábado das “Noites de Verão” 2010 foi de todas a de maior qualidade.

 

Nuno Espinal

 


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sábado, 21 Agosto , 2010, 07:39

Há uns quase trinta anos o holandês Frank Steffens descobriu Portugal. Por cá andou e de tal modo gostou que mais tarde resolveu, com a companheira Arlette, instalar-se, em definitivo, no nosso país.  

Com o casal vieram as então ainda pequenitas filhas de Frank, as gémeas Marleen e Carli e a mais novita Lizette.

No esgaravato a que esta aventura os levou, tomaram a opção de se instalarem, depois de uma passagem pelo concelho de Tábua, numa casa em Vila Cova, lá para os cimos do Bairro de S. Sebastião.   

Pela nossa terra ficaram vários anos e por cá cimentaram simpatia e amizades.

As filhas cresceram, duas estão hoje na Holanda e uma, a Marleen, que foi mãe do David ainda há pouco tempo, por Portugal ficou, vivendo em Lisboa maritalmente com o corvacho de sangue, Ricardo da Fonseca.

Entretanto, o casal Frank e Arlette, permaneceu sempre por cá. Agora já não em plena Vila Cova mas do lado de lá do Alva, em casa há poucos anos construída, frente ao Porto de Avô.

E foi precisamente nessa casa que Frank e Arlette ontem comemoraram os seus vinte anos de casados, anos estes vividos na sua quase totalidade em Vila Cova.

Foi uma festa simples, informal, bonita, marcada pela presença e grande protagonismo das filhas do casal e que juntou muitos amigos, numa babilónia de culturas, manifesta até na gastronomia de sustento ao convívio, que regalou os presentes com uma sopa vietenamita, superiormente cozinhada pela própria Arlette.

Parabéns Frank e Arlette. Agora ficamos a aguardar, tal como foi prometido, pelo 25º aniversário do matrimónio. Que tudo vos corra bem!

 

Nuno Espinal

 


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