publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 23 Julho , 2010, 18:29

Causou algum sensacionalismo, no concelho, o desaparecimento de uma jovem do Salgueiral, em Pombeiro da Beira, sucedido há cerca de uma semana. Cartazes espalhados em localidades da região davam conta da ocorrência. Finalmente a jovem foi localizada e já se encontra em casa. O Diário de Coimbra, em artigo assinado por Manuela Ventura, relata assim toda a trama que envolveu esta jovem.

 

«Jessica Duarte, a jovem de 16 anos residente na localidade de Salgueiral, Pombeiro da Beira, foi localizada no Bairro do Loreto, em Coimbra, e regressou, ainda na madrugada de ontem, a casa com a família.

De acordo com Elisabete, cunhada da jovem, desde o seu desaparecimento, na tarde da passada sexta-feira, que a família e amigos se desdobraram em contactos, no sentido de descobrirem o menor rasto que pudesse indicar onde estava a Jéssica.

Um processo no qual o computador da jovem se revelou decisivo, uma vez que foi possível ali encontrar vários contactos, nomeadamente telefones e e-mails, bem como algumas fotos. De diligência em diligência, os familiares acabaram por chegar a um número de telefone e, a partir deste, a uma morada que os levou ao Bairro do Loreto, em Coimbra.

Uma operação “quase” policial que teve o seu corolário na noite de quarta-feira, perante o silêncio total da jovem que, garante a cunhada, «desde o desaparecimento, na tarde de sexta-feira, até à noite de quarta--feira, nunca contactou com ninguém». E o contacto surgiu, à noite, quando a família estava já em Coimbra, praticamente à porta do prédio onde supunham que a jovem estaria.

De acordo com Elisabete, o jovem com quem estava a adolescente de Salgueiral terá pedido a um amigo para se “fazer passar” pelo seu pai e, com este disfarce, ligou, cerca das 21h30, para Regina Duarte, mãe da Jéssica, no sentido de esta entrar em contacto com ele. «A minha sogra não ligou, mas deu-me o número e eu liguei, fazendo-me passar por ela».

Um telefonema no qual, diz Elisabete, o indivíduo confirmou que a jovem estava com ele, sublinhando que o fez de livre vontade, que estava bem e não queria voltar para casa. Elisabete ouviu e fez saber a vontade da família em vê-la, o que mereceu a concordância do seu interlocutor, acontecendo pouco depois.

De acordo com a cunhada, não se encontravam no apartamento cuja morada a família tinha, mas num outro, na mesma zona. «Fomos vê-la e trouxemo-la connosco para casa», refere ainda Elisabete, esclarecendo que o indivíduo com quem Jéssica se encontrava terá na casa dos 20, 20 e poucos anos.

Depois de uma passagem pela polícia, no sentido de proceder ao levantamento do auto, Jéssica regressou a casa com a família, «já de madrugada». «Ela não diz nada, só chora», refere a cunhada da jovem, preocupada com o seu comportamento, que ontem mesmo levou a família a procurar acompanhamento psicológico.

De acordo com Elisabete, a única referência certa para a família, ontem à tarde, poucas horas depois do regresso de Jéssica a casa, era o facto de a adolescente e o jovem do Loreto se terem conhecido através da Internet. «Havia fotos dele no computador dela», refere ainda a cunhada. Quanto ao encontro dos dois, «ainda não percebemos se ele a veio buscar ou se ela foi ter com ele». Mas, «o mais importante é o facto de ter sido encontrada sã e salva» e de regresso a casa.

Recorde-se que Jéssica Filipa Matias Duarte ficou em casa, a ver televisão, quando a mãe saiu, na tarde de sexta-feira. Pouco depois, quando Regina Duarte regressou a casa, não encontrou a filha e, na mesinha de cabeceira do quarto desta, encontrou um bilhete que dizia: “Mãe não me deixaste escolha. Gosto de todos. Quando vires este bilhete já estou longe. Gosto de todos. Adeus”. Mudou de roupa antes de sair de casa e, para além da carteira, apenas levou o telemóvel e uma escova de cabelo.»


publicado por Miradouro de Vila Cova | Sexta-feira, 23 Julho , 2010, 08:36

Diz-nos o “Princesa do Alva”, no seu bloco informativo, referindo-se ao rio de Alva, em Coja, que “chegam boas notícias relativas à sua qualidade, atestadas pelos relatórios da Administração da Região Hidrográfica do Centro”, em colheita realizada no passado dia 6 de Julho, concluindo que as águas estão próprias para banhos.

Todos nos regozijamos com a notícia.

De qualquer modo nada é como dantes. O que hoje, em termos de qualidade da água, se considera como aceitável é muito diferente do óptimo de há uns anos atrás.

E, também, como parte da questão, o que a vista vê não é coisa em nada despicienda. Por exemplo, em Vila Cova, junto à ponte, árvores caídas e sustidas nos pilares, na margem do lado de Oliveira, são uma autêntica teia que prende plásticos e outros resíduos de lixo e que nos oferecem um espectáculo deprimente.

Costuma dizer-se que a vista também come. E, quando em dias de calor o rio se torna apetecível, perante certos cenários, para além do consequente desfeio, o apetite de um mergulho é coisa que poderá ficar bem longe de ser concretizável. Ou, pelo menos, não tão sentida.

 

Nuno Espinal


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